Uma Querela Sem Precedentes
O Senado Federalista recebeu, nesta quarta-feira (12), um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet. A iniciativa partiu do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e contou com o suporte de outros dez senadores de oposição, além do jurista Sebastião Coelho. O documento foi protocolado junto ao presidente da Vivenda, Davi Alcolumbre (União-AP), marcando a primeira tentativa formal de retiro do patrão do Ministério Público Federalista.
A criminação médio contra Gonet se baseia em sua suposta preterição diante das denúncias de agravo de domínio durante o testemunho do tenente-coronel Mauro Cid no interrogatório que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Segundo os signatários, a meio do interrogatório, com a suposta pressão exercida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), teria configurado uma espécie de “tortura psicológica”.
Agora, a oposição se mobiliza para pressionar o Senado a progredir com o pedido, abrindo um novo e turbulento capítulo na crise política que se desenrola em Brasília.
O Jogo de Poder nos Bastidores
A denúncia contra Gonet não surge do zero. Para Girão e os demais apoiadores do pedido, o procurador-geral da República teria ignorado “graves violações de direitos fundamentais” ao permitir que Mauro Cid fosse submetido a pressões desproporcionais para manter sua colaboração premiada. O argumento médio do pedido de impeachment sustenta que essa preterição configura transgressão de responsabilidade, uma infração que pode custar a permanência de Gonet no incumbência.
Outrossim, os opositores afirmam que há uma “caçada política e ideológica” em curso, voltada mormente contra figuras conservadoras. Segundo o grupo, essa perseguição estaria promovendo uma instabilidade jurídica sem precedentes, desconsiderando princípios constitucionais e o próprio libido popular expresso nas urnas.
Para Sebastião Coelho, um dos principais articuladores da ação, a permanência de Gonet no incumbência “garante a perpetuidade das práticas abusivas do ministro Alexandre de Moraes”. Segundo ele, a proximidade entre o procurador-geral e o magistrado cria um cenário de impunidade institucionalizado, permitindo que decisões judiciais polêmicas sejam tomadas sem qualquer contraponto.
A Investigação Sob Suspeita
O testemunho do tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave nas investigações sobre uma suposta tentativa de golpe, tornou-se o pavio para o pedido de impeachment. De convénio com os signatários, a audiência apresentou irregularidades graves, incluindo filtração psicológica para que o militar seguisse as diretrizes estabelecidas pelo STF em seu convénio de delação premiada.
Os opositores sustentam que a colaboração premiada deve ser um ato natural e voluntário, sem qualquer tipo de intimidação. No entanto, no caso de Mauro Cid, há a criminação de que ele foi pressionado a seguir um roteiro pré-definido, sob a ameaço de punições severas caso não cooperasse conforme o esperado.
A carência de uma reação firme por segmento de Gonet diante desses acontecimentos é vista pelos senadores uma vez que uma “preterição criminosa”, sinalizando, segundo eles, uma associação tácita com Alexandre de Moraes.
As Consequências do Impeachment
O pedido de destituição de Gonet não se limita à sua saída do incumbência. O documento também solicita que ele seja proibido de treinar funções públicas por oito anos, um retiro que impediria sua participação ativa na política e no sistema judiciário brasílio por quase uma dez.
Outrossim, os senadores de oposição alegam que a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, no mesmo interrogatório do golpe, contém “graves omissões e distorções”. Para eles, isso seria mais uma prova de que Gonet não atua com a imparcialidade esperada de um procurador-geral da República, reforçando a urgência de seu retiro.
Entre os nomes que assinam o pedido de impeachment estão figuras proeminentes da oposição, uma vez que Magno Mamparra (PL-ES), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Plínio Valério (PSDB-AM), Styvenson Valentim (PSDB-RN), Damares Alves (Republicanos-DF) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O grupo agora trabalha para que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não engavete o pedido e permita que ele seja discutido no plenário.
O Orientação de Paulo Gonet e os Próximos Passos
O impeachment de um procurador-geral da República é um evento extremamente vasqueiro na política brasileira. Caso o pedido avance, Gonet poderá ser julgado pelo Senado, em um processo que promete acirrar ainda mais os ânimos entre governo e oposição.
No entanto, para que isso aconteça, é necessário que Alcolumbre aceite dar curso ao pedido, o que ainda é uma incógnita. Se o presidente do Senado resolver barrar a tramitação, a oposição terá que buscar outras estratégias para manter a pressão política sobre o procurador-geral.
Por outro lado, caso o pedido seja aceito, Gonet enfrentará uma guerra jurídica e política intensa, com possíveis desdobramentos que podem mudar o estabilidade de forças entre o STF, o Congresso e o Ministério Público.
O Brasil agora aguarda para ver se oriente será exclusivamente mais um incidente conturbado no cenário político ou se marcará um divisor de águas na relação entre os poderes.
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