O processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 indivíduos, acusados de tentativa de golpe de Estado, avança e agora aguarda a estudo da Procuradoria-Universal da República (PGR). O Supremo Tribunal Federalista (STF) está no aguardo da revelação da PGR sobre as defesas prévias apresentadas pelos denunciados, que é um passo crucial para o curso do caso.
O ministro Alexandre de Moraes estabeleceu um prazo até a próxima sexta-feira, dia 14, para que a PGR se pronuncie. Depois essa revelação, Moraes irá estimar se existem elementos suficientes para que a denúncia siga para julgamento. Caso o processo esteja capaz, ele será guiado à Primeira Turma do STF, que decidirá sobre a validação ou repudiação da denúncia. Se a denúncia for rejeitada, o caso será arquivado.
Se a denúncia for aceita, os acusados se tornarão réus e o processo avançará para a tempo de instrução.
Nessa lanço, serão coletadas provas e ouvidas testemunhas, culminando em um julgamento pelo STF, que determinará a culpabilidade ou inocência dos réus. A tempo de instrução é fundamental para a construção do caso e a definição dos próximos passos.
As defesas prévias apresentadas pelos denunciados representam a primeira chance de negar as acusações. A resguardo de Bolsonaro, por exemplo, solicitou que a estudo do recebimento da denúncia seja realizada pelo plenário do STF, em vez de ser unicamente pela Primeira Turma.
Além de negar as acusações, os advogados de Bolsonaro alegam que o ministro Moraes cometeu abusos na transporte do processo e consideram a denúncia “inepta” e “desorganizada”. Outros denunciados também levantaram questões sobre a cultura do STF e a imparcialidade de Moraes. Aliás, solicitaram chegada completo aos autos e às provas da investigação, o que pode influenciar a perpetuidade do processo. A expectativa agora é sobre a revelação da PGR e os desdobramentos que isso poderá trazer para o caso.
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