Os acusados na investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado surpreenderam ao apresentar suas defesas preliminares ao Supremo Tribunal Federalista (STF) na última semana. Em um movimento inesperado, os denunciados indicaram porquê testemunhas figuras centrais da política brasileira, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A estratégia jurídica representa um contra-ataque audacioso e pode mudar o rumo do caso. A inclusão de autoridades porquê Moraes e Lula no rol de testemunhas promete desdobramentos explosivos, já que os próprios investigados questionam o papel de alguns atores na transporte das investigações e na construção das acusações.
O papel de Alexandre de Moraes e Lula no processo
Um dos pontos mais polêmicos dessa reviravolta é a indicação do próprio relator do caso, Alexandre de Moraes, porquê testemunha. A solicitação partiu do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, que menciona o ministro porquê suposta vítima de um projecto de atentado. Além de Moraes, Azevedo também listou o presidente Lula e o ex-ministro da Justiça Flávio Dino, colocando o governo federalista no núcleo do debate.
O coronel Marcelo Costa Câmara também seguiu um caminho duvidoso ao incluir Eduardo Tagliaferro, ex-funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ex-chefe da Assessoria Peculiar de Enfrentamento à Desinformação. Tagliaferro teve conversas comprometedoras com assessores de Moraes vazadas recentemente, o que pode trazer novos elementos à investigação.
Por sua vez, Jair Bolsonaro apresentou uma lista robusta com 13 testemunhas, incluindo nomes de peso do meio político e militar, porquê:
- Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo)
- Hamilton Mourão (senador – Republicanos-RS)
- Ciro Nogueira (senador – PP)
- Rogério Marítimo (senador – PL-RN)
- Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde e general do Tropa)
- Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior
- General Marco Antônio Freire Gomes
- General Júlio César de Arruda
Essa movimentação de Bolsonaro levanta questionamentos sobre a isenção e a transparência das investigações, sugerindo que há elementos que precisam ser esclarecidos diretamente por testemunhas com conhecimento interno do governo federalista e do Judiciário.
Lista de testemunhas amplia impacto político do caso
Além de Bolsonaro, outros denunciados também apresentaram listas significativas. O ex-diretor da Filial Brasileira de Lucidez (Abin), Alexandre Ramagem, apontou três testemunhas que tiveram envolvimento direto com a lucidez do governo:
- Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho
- Frank Márcio de Oliveira
- Rolando Alexandre de Souza
- Já Rodrigo Bezerra de Azevedo incluiu personalidades do cume escalão, porquê:
- Alexandre de Moraes
- Luiz Inácio Lula da Silva
- Flávio Dino
- General Marco Édson Gonçalves Dias (ex-chefe do GSI de Lula)
- Alessandro Moretti
- Por sua vez, Marcelo Costa Câmara indicou:
- Ciro Nogueira
- Walter Braga Netto (ex-ministro da Resguardo)
- Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
- Felipe Martins (ex-assessor internacional da Presidência)
- Lindora Araújo (subprocuradora da República)
- Eduardo Tagliaferro (ex-TSE)
O ponto em geral nessas listas é a inclusão de altas autoridades e militares, o que pode mudar a narrativa até logo dominante sobre os fatos investigados.
Nem todos os acusados indicaram testemunhas
Apesar do movimento ofensivo de segmento dos denunciados, alguns optaram por não indicar testemunhas, o que pode provar diferentes estratégias de resguardo. Entre eles estão Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Fabrício Moreira de Bastos, Mauro Cid e Walter Braga Netto.
Implicações políticas e jurídicas do contra-ataque
A inclusão de autoridades do Executivo e do Judiciário na lista de testemunhas pode gerar impactos profundos não exclusivamente no processo judicial, mas também no cenário político vernáculo. Isso porque, se essas testemunhas forem de traje ouvidas, o debate sobre os eventos investigados pode lucrar novos contornos e revelar informações que até logo não estavam sendo consideradas publicamente.
Aliás, a estratégia adotada pelos denunciados sinaliza uma tentativa de colocar sob escrutínio a conduta de instituições e figuras que participaram da transporte das investigações. Isso pode levar a questionamentos sobre a imparcialidade das apurações e a validade de certas ações tomadas no curso do processo.
Com essa reviravolta, o Supremo Tribunal Federalista terá de determinar se aceita as testemunhas indicadas e qual será a amplitude das oitivas. A inclusão de figuras porquê Moraes e Lula pode valer um novo capítulo explosivo no caso, intensificando a disputa jurídica e política que já vem se desenrolando há meses.
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