Trump explode em criticas contra Zelensky

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou suas críticas ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e a líderes europeus em 3 de março de 2025, afirmando que “a América não aguentará por muito mais tempo”. A enunciação foi feita em uma postagem na plataforma Truth Social, horas depois Zelensky comentar, em Londres, que um combinação de tranquilidade com a Rússia ainda está “muito, muito distante”. Trump classificou a fala de Zelensky uma vez que “a pior enunciação que poderia ter sido feita”, sugerindo que o ucraniano não deseja a tranquilidade enquanto recontar com o esteio americano.

O embate reflete a crescente tensão entre os dois líderes, iniciada em uma reunião acalorada na Mansão Branca em 28 de fevereiro de 2025, quando Trump e o vice-presidente J.D. Vance acusaram Zelensky de ingratidão pelo esteio militar e financeiro dos EUA à Ucrânia na guerra contra a Rússia. Trump reiterou sua visão de que o conflito deve terminar rapidamente por meio de um cessar-fogo, pressionando Zelensky a negociar com Moscou, um pouco que o líder ucraniano resiste sem garantias de segurança contra futuras agressões russas.
A sátira aos líderes europeus veio no mesmo contexto, depois uma cúpula em Londres no dia anterior, onde figuras uma vez que o premiê britânico Keir Starmer reafirmaram esteio à Ucrânia.

Trump questionou a subordinação europeia dos EUA, destacando que os líderes do continente “disseram claramente que não podem fazer o trabalho sem os Estados Unidos”. Ele já havia expressado, em outras ocasiões, frustração com o que considera uma fardo desproporcional assumida pelos americanos no conflito, enquanto procura reaproximar-se da Rússia desde sua posse em janeiro de 2025.
A frase “a América não aguentará por muito mais tempo” sugere um limite à paciência de Trump com o financiamento e o envolvimento militar dos EUA na guerra, que já dura três anos desde a invasão russa em fevereiro de 2022.

Embora não pormenor ações específicas, a enunciação reforça sua postura de priorizar interesses americanos, alinhada à princípio “America First”, e pode indicar uma provável redução no esteio à Ucrânia caso suas demandas por negociações não sejam atendidas.