Moraes vira piada nas mãos de Van Hattem!

O deputado federalista Marcel van Hattem (Novo-RS) ironizou o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, afirmando que ele acumula os papéis de “vítima, investigador, julgador e agora diplomata”. A enunciação foi feita em 27 de fevereiro de 2025, conforme reportado pela pilastra Quadro da Folha de S.Paulo, em resposta à notícia de que o Itamaraty consultou Moraes antes de enunciar uma nota solene rebatendo críticas do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre decisões judiciais brasileiras.

Van Hattem criticou o envolvimento de Moraes na elaboração da resposta diplomática, sugerindo que o ministro extrapolou suas funções judiciais ao influenciar uma questão de política externa. Ele afirmou que o trabalho do Itamaraty deveria ser “distensionar o envolvente” entre Brasil e EUA, mas que a decisão de “contra-atacar” os americanos, com a participação de Moraes, foi um erro. O deputado classificou o ministro porquê um “péssimo diplomata”, destacando a suposta incongruência com a tradição brasileira de separar questões de Estado de disputas internas.

A ironia de Van Hattem reflete uma sátira recorrente entre opositores de Moraes, que o acusam de concentrar poderes excessivos nos inquéritos que conduz no STF, porquê os relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 e às investigações sobre desinformação. A consulta do Itamaraty ao ministro foi revelada posteriormente a nota de 26 de fevereiro, que defendeu a soberania brasileira frente às críticas americanas sobre bloqueios de plataformas digitais, uma extensão em que Moraes tem atuado diretamente.

A frase do deputado ganhou repercussão posteriormente ser publicada pela Folha e amplificada em meios conservadores, porquê a Revista Oeste, que destacou a visão de Van Hattem sobre o que considera um progressão indevido de Moraes em esferas além do Judiciário. O glosa soma-se às tensões entre o STF e parlamentares da oposição, em um momento em que o Congresso dos EUA também pressiona Moraes com iniciativas porquê o projeto “No Censors on Our Shores Act”.