Além do ministro Alexandre de Moraes (STF), duas autoridades brasileiras entraram na mira de congressistas dos Estados Unidos. Os parlamentares norte-americanos passaram a discutir sanções ao procurador-Universal da República, Paulo Gonet, e ao representante da Polícia Federalista Fabio Alvarez Shor.
O PGR e o policial viraram branco de deputados e senadores próximos a Donald Trump por pretexto da atuação em inquéritos que bloquearam perfis de políticos e militantes de direita em redes sociais. Esses parlamentares sustentam que, ao avalizar e embasar decisões de Moraes, Gonet e Shor teriam promovido increpação e também deveriam suportar sanções.
A medida contra o PGR e o representante da Polícia Federalista envolve a recusa de visto para ingresso nos Estados Unidos. Já em relação a Alexandre de Moraes, a Moradia Branca estuda punição mais dura, com a emprego da Lei Magnitsky, destinada a pessoas que o presidente dos EUA considere ter violado questões de direitos humanos.
Cabe unicamente ao mandatário resolver os nomes que entram na lista. Para isso, Donald Trump precisaria exclusivamente expor “evidências confiáveis”. Os punidos com a Lei Magnitsky, além de não poderem entrar em solo norte-americano, ficam impedidos de fazer transações financeiras com cidadãos e empresas dos EUA.
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