O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República durante o governo de Jair Bolsonaro, comentou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Universal da República (PGR) contra o ex-presidente em 18 de fevereiro de 2025. A denúncia, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, acusa Bolsonaro e outras 33 pessoas de crimes porquê organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e anulação violenta do Estado Democrático de Recta, relacionados a eventos posteriormente as eleições de 2022.
Mourão classificou a denúncia porquê “uma farsa” e “uma vergonha”, argumentando que ela representa um “verdadeiro atropelo ao Estado de Recta”. Em sua visão, um golpe de Estado envolve ações concretas e visíveis, porquê “projéctil, defunto e tropa na rua”, o que, segundo ele, não ocorreu nos episódios investigados. Ele já havia expressado opinião semelhante em dezembro de 2024, antes da denúncia formal, ao invocar as articulações militares de “conspiração tabajara” que não resultaram em ações práticas, somente em conversas e pensamentos.
O senador, que não foi indiciado no sindicância da Polícia Federalista concluído em novembro de 2024, destacou que as reuniões citadas nas investigações não se traduziram em atos concretos que caracterizassem um golpe.
Ele reforçou essa percepção ao declarar que as acusações da PGR carecem de fundamento sólido, sugerindo que o documento exagera ou distorce os eventos para imputar crimes aos denunciados.
A denúncia da PGR, que agora tramita no STF sob relatoria de Alexandre de Moraes, será analisada pela Primeira Turma da Namoro, que decidirá se aceita ou rejeita as acusações, podendo transformar Bolsonaro e os demais em réus. Enquanto isso, Mourão, mesmo sem envolvimento direto na denúncia, usa sua influência no Senado para questionar a legitimidade do processo, ecoando um oração que pode reverberar entre apoiadores do ex-presidente.
Apareceu o tal da “Democracia Pujante”. pic.twitter.com/ssMndObERk
— Nanibarbosa (@RosaneBonoro) February 20, 2025
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