Durante uma sessão na Câmara dos Deputados em 12 de fevereiro de 2025, o deputado federalista Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que “quem mais põe incêndio na floresta é o PT”, ao criticar a gestão da ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, pelos recordes de queimadas registrados na Amazônia. A enunciação foi feita no contexto da votação do projeto de lei que institui o Dia Pátrio para a Ação Climática, ocasião em que Van Hattem questionou a eficiência das políticas ambientais do governo Lula.
O deputado baseou sua sátira em dados do Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais (Inpe), que registraram 140.328 focos de incêndio na Amazônia em 2024, o maior número desde 2007. Nascente aumento de 42% em relação a 2023 ocorreu durante o terceiro procuração de Lula, com Marina Silva primeiro do Ministério do Meio Envolvente, uma pasta que ela também ocupou entre 2003 e 2008, período em que os maiores picos de queimadas do século foram registrados.
Van Hattem destacou que os três maiores recordes de focos de incêndio na Amazônia ocorreram sob gestões do PT, incluindo os anos de 2004 (218.637 focos) e 2007 (186.463 focos), ambos durante o primeiro governo Lula, e agora em 2024.
Ele apelidou Marina Silva de “Marina Cinzas”, sugerindo que sua gestão tem sido ineficaz no combate às queimadas, apesar de sua reputação porquê defensora do meio envolvente.
A sátira do deputado também se estendeu à proposta do Dia Pátrio para a Ação Climática, que ele classificou porquê uma medida de caráter publicitário, sem impacto real na redução das queimadas ou na melhoria da política ambiental. Ele acusou o governo Lula de exacerbar a situação ambiental, apontando para a falta de ações concretas e o aumento dos incêndios porquê evidências de falhas na gestão.
Os dados do Inpe mostram que, em 2024, o Brasil enfrentou a pior seca em 74 anos, o que agravou as condições para os incêndios. No entanto, Van Hattem argumentou que o governo não tomou medidas preventivas suficientes, porquê a regularização fundiária, que poderia responsabilizar proprietários de terras e reduzir queimadas ilegais. Ele também mencionou a falta de esteio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, cobrando ações mais efetivas do governo federalista.
A enunciação de Van Hattem reflete uma sátira mais ampla da oposição ao governo Lula, que enfrenta desafios para lastrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Enquanto o governo destaca uma redução de 25,7% no desmatamento da Amazônia em 2024, o aumento das queimadas permanece um ponto de vulnerabilidade, alimentando debates sobre a eficiência das políticas ambientais atuais.