Jair Bolsonaro acaba de se manifestar sobre a novidade decisão de Alexandre de Moraes contra o ex-deputado Daniel Silveira.
O ex-presidente não poupou palavras:
“Cesare Battisti, um terrorista sentenciado por quatro assassinatos na Itália e que admitiu todos os seus crimes, foi tratado a pão de ló cá no Brasil. Primeiro, Tarso Genro, ex-ministro de Lula, deu a ele status de refugiado. Depois, o próprio Lula garantiu um salvo-conduto. O STF? Disse que a termo do Presidente da República era definitiva.
Agora comparem com o caso de Daniel Silveira. Brasiliano, policial militar, deputado eleito pelo povo e recluso no treino do procuração, não por ter praticado homicídios covardes porquê Battisti, mas por ter proferido palavras agressivas. Ele até pediu desculpas diversas vezes pelo que disse e sua mãe chegou a grafar uma epístola pedindo perdão a Moraes, mas obviamente zero disso adiantou.
Logo, tomei a decisão de conceder a perdão presidencial a ele para pôr um término nessa injustiça, e o mesmo STF que respeitou a decisão presidencial no caso de Cesare Battisti, um terrorista italiano de esquerda, mudou seu entendimento quando o beneficiado seria Daniel Silveira, um deputado brasílio de direita.
No caso do terrorista de esquerda responsável por crimes violentos, o presidente podia determinar. No caso do deputado de direita recluso por proferir palavras, não.
E pior: Silveira cumpriu pena, mas continua a ser perseguido por um único ministro até hoje. Um ministro que não procura a justiça mas a vingança. Diante disso, pediu para receber o indulto natalino facultado em 2024, que se aplicava ao seu caso, mas teve seu pedido rejeitado.
Dizem que o indulto é um instrumento “humanitário”, mas pelo visto só vale para criminosos comuns e terroristas de esquerda. Para políticos conservadores ou policiais militares, porquê os que eu indultei em 2022, a regra é outra: é a humilhação.
Posteriormente meses recluso, Daniel irá para o semi-aberto, tratado porquê um recluso perigoso. E isso num país que não só deu refúgio a um terrorista no pretérito recente, mas que frequentemente solta bandidos violentos em audiências de custódia ou indultos natalinos. Qualquer pessoa honesta tem que reconhecer que isso não é justiça, é perseguição política.
E, infelizmente, é esta a situação que enfrentamos hoje no Brasil. Se o presidente é de esquerda, ele pode até proteger terroristas e guerrilheiros comunistas. Mas se a vítima for de direita, todas prerrogativas presidenciais são desrespeitadas e todas as garantias desconsideradas.
Repito: isso não é justiça, é vingança; é perseguição política. E se fazem isso com um deputado federalista eleito, o que impede que façam com você? E se fazem isso até quando a lei é clara e objetiva, quem pode expressar que há alguma segurança jurídica em nosso país?
A luta é desigual e cada vez mais perigosa, mas a verdade precisa ser dita e as prisões políticas precisam concluir.” Informações Jornal da cidade