O jovem venezuelano Adrián Simancas, que foi brevemente engolido por uma baleia, deu declarações sobre o ocorrido. O caso aconteceu, no último sábado (9), no Estreito de Magalhães, sul do Chile.
Adrián, de 23 anos, estava com o pai, Dell Simancas, de 49 anos, em um passeio de caiaque. O vídeo que mostra o incidente chegou a ser indicado porquê falso.
Em entrevista à BBC, de onde são as informações, Simancas disse que relatou o que sentiu.
– Estávamos remando há tapume de duas horas. Eu estava um pouco cansado, mas estávamos indo muito muito. Tínhamos as condições meteorológicas a nosso obséquio, estava tudo sob controle, até o momento em que senti um tanto me atingir por trás, se fechar sobre mim e me naufragar. Consegui ver de relance uma cor azul escura e branca. Senti uma textura viscosa, que roçou meu rosto. Naquele momento, fechei os olhos esperando um impacto, mas a sensação foi mais porquê se ela estivesse me virando, do que me golpeando, e neste momento fiquei deitado. Passei um segundo me dando conta que estava dentro da boca de alguma coisa, que talvez tivesse me comido, que poderia ser uma orca ou um monstro oceânico. Mas logo, quando comecei a sentir que estou subindo em direção à superfície, que foi quando ela me cuspiu, subi por dois segundos e, finalmente, cheguei à superfície, e percebi que ela não havia me comido, que não era um predador – relatou.
Ele destacou que seu pai o tranquilizou:
– Mas meu pai me tranquilizou, e conseguimos fazer as manobras de resgate corretamente.
Adrián contou ainda que não imaginava que poderia encontrar uma baleia. Ao falar sobre porquê se sentiu, o jovem citou Pinóquio.
– Pensei na possibilidade de ainda sobreviver dentro da baleia, porquê Pinóquio. Fiquei imaginando o que eu poderia fazer se ela tivesse me engolido, porque eu não poderia mais lutar para impedir que ela me comesse, porque ela já havia me comido. Eu tinha que pensar no que fazer a seguir. (…) Tudo isso foi em um segundo. Eu fiquei em sua boca por um segundo. Depois, mais dois segundos tentando trespassar de lá. Fiquei com um pouco de pavor pensando se conseguiria prender a respiração, porque não sabia a profundidade, senti que demorei muito para subir.
Para ele, fica a sensação de ter tido uma segunda chance de viver.
– E, evidente, depois veio essa sensação de ter uma segunda chance. Porque, na verdade, sobrevivi a um momento que foi muito rápido, mas achei que havia morrido.……continue lendo