O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, em 13 de fevereiro de 2025, um projecto para impor tarifas recíprocas a países que cobram impostos sobre produtos norte-americanos, incluindo o etanol brasílico. A medida visa lastrar as taxas de importação, resultando em uma política de “Projecto Justo e Recíproco”. O documento solene especifica que a tarifa dos EUA sobre o etanol é de unicamente 2,5%, enquanto o Brasil serpente 18% sobre as exportações de etanol dos EUA.
Em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto exportaram unicamente US$ 52 milhões em etanol para o Brasil. Essa disparidade é um dos motivos citados para a implementação das tarifas recíprocas. As novas tarifas podem ser aplicadas em algumas semanas, conforme a equipe de Trump estuda as relações bilaterais de tarifas e transacção.
A política de tarifas recíprocas é secção de um esforço mais largo de Trump para emendar desequilíbrios comerciais internacionais e prometer justiça nas relações comerciais.
O memorando assinado pelo presidente norte-americano procura nivelar o campo de jogo entre os países que têm déficits comerciais com os EUA, aplicando tarifas equivalentes às que esses países cobram sobre produtos americanos.
O etanol brasílico, produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, tem sido um ponto de discórdia nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O Brasil, por sua vez, argumenta que as barreiras comerciais norte-americanas ao açúcar brasílico são desproporcionais, o que adiciona dificuldade às negociações comerciais entre os dois países.
Nascente proclamação ocorre em um contexto mais largo de revisão das políticas tarifárias dos EUA, incluindo aumentos de impostos sobre importações de aço e alumínio, e poderia impactar significativamente o mercado internacional de etanol, afetando tanto os produtores brasileiros quanto os consumidores norte-americanos.