Inúmeros depoimentos deixaram o relator da Percentagem de Direitos Humanos da OEA extremamente impressionado com a situação do país. Porém, as declarações do magistrado reformado Sebastião Coelho foram devastadoras e desnundaram às completas a imagem do ministro do Alexandre de Moraes.
Sebastião Coelho responsabilizou diretamente Moraes pela morte de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão.
Ele recebeu parecer favorável da Procuradoria-Universal da República (PGR) para ter liberdade provisória, porém, enquanto aguardava a crítica do parecer pelo ministro Alexandre de Moraes, foi vítima de um mal súbito, na Papuda, e acabou falecendo. Na veras, o ministro ignorou o parecer da PGR, que considerou o estado de saúde de Clezão, que sofria com comorbidades. Outrossim, diversos alertas médicos sobre o risco de o recluso suportar um mal súbito foram também ignorados por Moraes, que negou liberdade provisória a Clezão por três vezes.
Ele morreu depois de 311 dias uma vez que um recluso provisório ao qual foi refutado, por 3 vezes, o reexame da sua absurda prisão preventiva.
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