As grandes empresas de tecnologia, conhecidas uma vez que Big Techs, decidiram não atender a um invitação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma audiência pública, mas confirmaram sua presença em um evento organizado pelo Partido Liberal (PL) em fevereiro de 2025. Esse evento do PL, descrito uma vez que o maior seminário de informação partidária do Brasil, está marcado para os dias 20 e 21 de fevereiro, em Brasília.
A audiência pública não atendida pelo governo Lula foi organizada pela Advocacia-Universal da União (AGU) no dia 22 de janeiro de 2025 e tinha uma vez que objetivo debater a decisão da Meta de fechar seu programa de checagem de fatos. A pouquidade das Big Techs nesse evento foi vista uma vez que uma recusa a discutir a política de moderação de teor das plataformas digitais no Brasil.
Por outro lado, a presença confirmada das Big Techs no seminário do PL foi anunciada pela própria {sigla} partidária. Entre as empresas que estarão presentes, estão a Meta, o Google e o TikTok, que planejam oferecer treinamentos técnicos e de boas práticas para membros do PL, similar ao que a Meta ofereceu ao Partido dos Trabalhadores (PT).
A decisão das Big Techs de comparecer ao evento do PL, mas não ao invitação do governo Lula, pode ser interpretada uma vez que um sinal de priorização de estratégias de informação e parcerias políticas com partidos de oposição, mormente em seguida a Meta anunciar mudanças em suas políticas de verificação de fatos e moderação de teor. Essas mudanças incluem a substituição da verificação externa por um padrão similar ao do X, chamado Notas da Comunidade.
O seminário do PL ocorre em seguida um período de tensão entre o governo federalista e as plataformas digitais, mormente em seguida declarações de Mark Zuckerberg sobre “tribunais secretos de repreensão” na América Latina.
O governo Lula reagiu a essas mudanças, buscando atuar tanto no Legislativo quanto no Supremo Tribunal Federalista (STF) para discutir e regular as responsabilidades das redes sociais.
A presença das Big Techs no evento do PL também reflete uma estratégia das empresas para fortalecer suas relações com partidos políticos em um momento de grande debate sobre a regulação das mídias sociais no Brasil.
Leste movimento das empresas de tecnologia indica uma procura por influência e entendimento das dinâmicas políticas do país, mormente em um contexto onde a regulação das plataformas digitais está em tarifa.