Em janeiro de 2025, os Correios registraram um prejuízo recorde de R$ 500 milhões, o maior já visto para o mês na história da estatal. Leste déficit é um revérbero de uma significativa queda na arrecadação, combinada com um aumento nas despesas operacionais. A estatal enfrenta desafios financeiros contínuos, com leste resultado negativo superando qualquer outro janeiro anterior em termos de prejuízo.
Os dados preliminares indicam que a receita dos Correios foi de R$ 1,4 bilhão em janeiro, enquanto as despesas alcançaram R$ 1,9 bilhão, resultando em um déficit de R$ 424 milhões antes de considerar outros fatores que elevaram o prejuízo para R$ 500 milhões. Leste é um agravamento da situação financeira já sátira da empresa, que vem sofrendo com a redução do volume de correspondências e encomendas, muito uma vez que com o aumento dos custos operacionais e administrativos.
A governo dos Correios, sob a liderança do presidente Fabiano Silva dos Santos, apontou a “taxa das blusinhas” uma vez que um dos fatores contribuintes para a situação. Esta taxa sobre compras internacionais foi implementada para regular o mercado de importações, mas teve um impacto negativo na receita da estatal, já que muitos consumidores optaram por outras formas de importação ou reduziram suas compras devido ao aumento de custos.
Ou por outra, o cenário de prejuízo recorde coincide com a pressão por uma Percentagem Parlamentar de Interrogatório (CPI) no Senado para investigar a gestão financeira dos Correios.
A CPI, que já conta com as assinaturas necessárias para ser instaurada, visa apurar a má gestão e os prejuízos acumulados, que têm se agravado sob a atual governo.
A estatal planeja implementar projetos estratégicos voltados para a inovação, modernização operacional, inclusão social e expansão para novos mercados, uma vez que banco do dedo e logística para saúde, na tentativa de volver a situação financeira. No entanto, o déficit de janeiro de 2025 amplia a urgência dessas medidas, destacando a premência de uma revisão profunda nos custos e na eficiência operacional dos Correios.
A deterioração financeira dos Correios em janeiro de 2025 é mais um indicador da crise pela qual a empresa passa, exigindo ações urgentes para prometer sua sustentabilidade financeira e operacional no porvir.