Em um exposição proferido na segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou as críticas sobre o déficit fiscal do Brasil, afirmando que o país não teria déficit se governasse somente para os ricos. Lula ressaltou que, se o governo brasílio focasse em atender somente 35% da população, ou seja, a parcela mais abastada, não haveria problema orçamentário ou déficit fiscal, já que estaria governando para “menos gente, e gente com mais numerário”.
Lula fez essa enunciação em meio a uma discussão sobre a política fiscal do governo e as críticas que recebeu por conta do déficit público. Ele argumentou que as críticas ao déficit fiscal são baseadas em um entendimento simplista das contas públicas, ignorando os investimentos sociais necessários para o desenvolvimento do país. O presidente enfatizou a diferença entre gasto e investimento, defendendo que despesas em áreas uma vez que instrução são investimentos para o horizonte, não meros custos a serem cortados.
A fala de Lula foi uma resposta direta às preocupações com os sucessivos déficits fiscais e o aumento da dívida pública. Em 2024, o déficit fiscal foi de R$ 43 bilhões, dentro do permitido pela meta fiscal, mas críticos destacam que isso pressiona a inflação e os juros. Lula rebateu essas críticas, afirmando que “numerário tem”, e que a questão é deliberar onde o numerário deve ser alocado, defendendo um protótipo onde recursos sejam destinados à instrução, saúde e outras áreas sociais.
Ele também criticou a noção de que governar para uma escol econômica seria a solução para os problemas fiscais, destacando que o Brasil precisa ser governado para todos, mormente para os mais vulneráveis. Lula mencionou o papel dos prefeitos na implementação dessas políticas e a prestígio de não retroceder em áreas uma vez que instrução, questionando o dispêndio de não ter investido em alfabetização e infraestrutura no pretérito.
A enunciação de Lula foi vista uma vez que uma alfinetada em economistas e políticos que defendem uma abordagem mais austera das finanças públicas, sugerindo que eles não compreendem ou ignoram o valor social dos investimentos. Ele deixou simples sua intenção de continuar a investir em políticas públicas, mesmo que isso significasse manter ou até aumentar o déficit fiscal, argumentando que o bem-estar da população e a redução das desigualdades são prioridades.