A gestão Donald Trump ordenou que o Bureau de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB) pare quase todo o seu trabalho, praticamente fechando a escritório que foi criada para proteger os consumidores em seguida a crise financeira de 2008 e o escândalo dos empréstimos hipotecários subprime.
Russell Vought, o recém-nomeado diretor do Escritório de Gestão e Orçamento, mandou um e-mail na noite de sábado (8) aos servidores com ordens para parar o trabalho e suspender as datas de ingressão em vigor de qualquer regra que já estivesse finalizada, mas ainda não tivesse entrado em vigor. Também suspendeu investigações em curso e barrou o início de novas investigações. A escritório tem sido níveo de sátira dos conservadores desde que o presidente Barack Obama a criou em 2011, em seguida a crise financeira de 2007-2008.
Também no final de sábado, Vought disse em uma postagem nas redes sociais que o CFPB não retiraria mais fundos do Federalista Reserve, o banco médio americano. Ele disse que o financiamento atual de US$ 711,6 milhões é “excessivo”. O Congresso dos EUA determinou que a escritório fosse financiada pelo Fed para protegê-la de pressões políticas.
Desde que foi criado, o CFPB aprovou regras para limitar as taxas de cheque peculiar cobradas pelos bancos, restringir taxas abusivas e propôs restrições sobre corretores de dados que vendem informações pessoais, uma vez que números de Seguro Social. A escritório também atuou em queixas contra empresas de criptomoedas.
Trata-se de mais uma iniciativa do governo Trump para reduzir o tamanho do Estado norte-americano, num esforço de golpe de gastos liderado pelo bilionário Elon Musk. Um dos principais alvos do golpe foi a USAID, escritório que mantém atividades humanitárias ao volta do mundo.
*As informações são da Associated Press