Eduardo Bolsonaro, deputado federalista pelo PL de São Paulo, criticou Marcel van Hattem, do partido Novo do Rio Grande do Sul, por sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. A sátira veio depois van Hattem ter festejado os votos que recebeu na eleição para a presidência da Câmara, realizada no dia 1º de fevereiro de 2025. Eduardo Bolsonaro apontou que a votação de van Hattem aumentou devido ao prolongamento da bancada do PL, insinuando que o deputado do Novo se beneficiou de apoios que, na verdade, deveriam ter ido para o candidato oficialmente bem pela direita, Hugo Motta do Republicanos.
A disputa pela presidência da Câmara foi marcada por uma subdivisão na direita, com o PL e outros partidos conservadores apoiando Hugo Motta. Van Hattem, ao se lançar porquê candidato, foi visto por alguns porquê um divisor dentro do campo político que deveria estar unificado. Eduardo Bolsonaro argumentou que van Hattem recebeu mais votos de deputados do PL do que do próprio partido Novo, que atualmente possui unicamente quatro deputados na Morada.
Eduardo também acusou van Hattem de ser incoerente, afirmando que ele se elegeu em 2022 com a popularidade da vaga bolsonarista, mas que atualmente atua de maneira contrária à orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, esta postura de van Hattem representa uma subdivisão dentro da direita que prejudica a coesão política necessária para um enfrentamento eficiente aos adversários.
A candidatura de van Hattem provocou desconforto dentro do PL, já que havia um consonância entre os partidos de direita para estribar Motta. A eleição de Motta com 444 votos contra os 31 de van Hattem evidenciou a força do consonância, mas também destacou a existência de uma franja de parlamentares disposta a votar contra essa orientação. A sátira de Eduardo Bolsonaro reflete uma tensão persistente dentro do conjunto conservador sobre estratégias e alianças políticas.
O incidente reflete uma dinâmica complexa no cenário político brasílio, onde alianças e posicionamentos ideológicos frequentemente entram em conflito com estratégias pragmáticas de poder. A discussão sobre a candidatura de van Hattem e as críticas de Eduardo Bolsonaro destacam as dificuldades de manter uma coalizão coesa em um envolvente político fragmentado.