Na mesma semana em que recebeu uma nota da comunidade ao comentar sobre o dispêndio do Judiciário, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), anunciou o lançamento do ‘STF Fashion’ para presentear autoridades e visitantes que forem à Incisão.
Segundo Barroso, o “novo departamento” desenvolveu uma risca de gravata e lenço para mulheres com o símbolo do STF para os ministros retribuírem “eventuais presentes” recebidos.
“E faço exclusivamente um registro, não passará despercebido, de que nós… O novo departamento ‘STF Fashion’, nós lançamos uma gravata do Supremo Tribunal Federalista [STF], que todos estamos utilizando, e para as mulheres um lenço belíssimo porquê o que está com a ministra Carmen Lúcia.
E a razão real para isso é que nós recebemos muitas vezes ou visitamos lugares em que as pessoas nos dão presentes. E portanto foi uma forma que nós encontramos, gentil, de retribuir os eventuais presentes que recebemos com uma gravata que tem o símbolo do Supremo Tribunal Federalista e que se permitirem aí, naturalidade, ficou muito bonitinho“, disse o ministro.
Dados do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ) indicaram que o dispêndio do Judiciário cresceu 9% em 2023, ano-base do relatório Justiça em Números 2024.
Dispêndio do Judiciário
Embora Barroso, não seja tão ativo X [antigo Twitter] –a última publicação que fez data de 13 de janeiro de 2025, quando compartilhou seu cláusula no Estadão–, a comunidade da plataforma adicionou uma nota de contexto a um trecho de seu oração na exórdio do ano do Judiciário reproduzido pela Globonews.
No trecho realçado, Barroso afirmou que o dispêndio de 132,8 bilhões de reais do Judiciário ao país “inclui o Ministério Público e a Defensoria Pública”.
“O dispêndio do Judiciário é lembrado com frequência, e o Judiciário de veste tem um dispêndio relevante. Custamos 132,8 bilhões de reais ao país, 1,2% do PIB (…), mas esse dispêndio inclui o Ministério Público e a Defensoria Pública. (…) O valor arrecadado pelo Judiciário em 2024 foi de 56,74 bilhões de reais, ou seja, 52% do dispêndio do Judiciário é arrecado pelo próprio Judiciário. (…) A União, os estados e os municípios não pagam pelo uso do Judiciário, (…) e 50% dos processos de um país ainda pobre tramitam em gratuidade de Justiça. Portanto, na verdade, o Judiciário brasílico subsidia a atuação judicial da Quinta pública e de todas as pessoas pobres brasileiras”, disse o presidente do STF.
Nota da comunidade
Citando dados do Pintura de Despesas do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ), a comunidade do X afirmou que “o valor de 132,8 bilhões de reais refere-se exclusivamente às despesas do Poder Judiciário no ano de 2023, não englobando as despesas dos ministérios públicos e das defensorias públicas”.
As notas da comunidade do X visam “aditar contexto a posts potencialmente enganosos. Os colaboradores podem deixar notas em qualquer post e, se um número suficiente de colaboradores com diferentes pontos de vista qualificar essa nota porquê útil, ela será exibida publicamente no post”.
O Opositor