Os preços do moca no mercado brasílico podem aumentar em até 25% nos próximos meses, conforme indicações recentes da Associação Brasileira da Indústria de Moca (Abic). Essa previsão surge em um contexto onde fatores porquê condições climáticas adversas e a subida demanda global têm pressionado os preços da commodity. A Abic aponta que, desde maio do ano pretérito, o moca vem superando a inflação de outros víveres essenciais, tornando-se o item mais dispendioso da cesta básica.
A produção de moca no Brasil, que é um dos maiores produtores mundiais, foi impactada por secas e temperaturas elevadas, reduzindo a oferta e aumentando os custos. A safra de 2025 pode crescer 4,4% em relação à anterior, mas esse incremento não será suficiente para volver a tendência de subida dos preços, principalmente considerando que a demanda continua elevada. A Abic prevê que, mesmo com uma verosímil melhora na produção, os preços continuarão sob pressão até que haja uma normalização na oferta.
Os aumentos podem ser ainda mais significativos no varejo, onde os custos da matéria-prima são repassados ao consumidor final. A indústria de moca, que teve um aumento de 200% na produção, repassou 38% desse dispêndio suplementar aos consumidores.
A expectativa é de que mais reajustes ocorram, principalmente se a situação de provisão não se regularizar.
Além dos fatores internos, a demanda internacional também contribui para a subida dos preços. O consumo de moca em países porquê a China tem desenvolvido significativamente, colocando ainda mais pressão sobre os estoques globais. Com a oferta limitada e os preços nas bolsas internacionais subindo, o moca no Brasil se torna ainda mais dispendioso.
Especialistas indicam que os consumidores podem esperar uma estabilização nos preços somente em 2026, posteriormente a finalização da colheita de 2025, quando será verosímil estimar se houve uma redução efetiva nos custos.
Até lá, a recomendação é que os consumidores estejam preparados para ajustar seus orçamentos, considerando que o moca pode continuar a ser um dos itens de maior impacto inflacionário na cesta de compras.