Lula é incapaz de diferenciar uma conversa informal em um boteco, circunvalado por “cumpanheiros”, tomando “cervejinha”, onde pode falar tudo o que pensa, do papel institucional que ocupa porquê gerente de Estado de uma das maiores economias do mundo. O problema é que quem paga o preço por essa ‘insanidade’ não é ele, mas o povo brasílio. Não é novidade para ninguém que Lula tem o mau hábito de fazer, desnecessariamente, declarações irresponsáveis, provocativas ou polêmicas em relação a assuntos sensíveis ou a outros líderes mundiais.
Não se sabe se o presidente não tem consciência da própria posição ou se é simplesmente irresponsável. Talvez ambas as coisas. Dessa vez, na manhã desta quinta-feira (6), em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade da Bahia, de Salvador, Lula alfinetou Donald Trump, afirmando que o presidente dos Estados Unidos “faz questão de proferir uma anomalia todo dia”. O que é irônico cá é o quão perfeitamente essa sátira se encaixa a ele mesmo. Por exemplo, Lula já afirmou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia eram responsáveis pela guerra, indo diretamente contra a narrativa ocidental, o que isolou o Brasil das discussões estratégicas do G7. Outro incidente foi quando Lula comparou as ações militares de Israel na Fita de Gaza ao Sacrifício. A fala foi tão pesada que Israel declarou o presidente uma “persona non grata” e convocou o legado brasílio para prestar explicações.
Uma vez que resultado, as relações com um parceiro mercantil e tecnológico importante foram prejudicadas, e a reputação do Brasil foi manchada em uma das nações que mais contribuem para o turismo no nosso país. Houve ainda diversas ocasiões em que Lula fez declarações públicas irresponsáveis que preocuparam os investidores e contribuíram para a valorização do dólar. Apesar dos inúmeros episódios que resultaram em consequências diretas, Lula não aprende com os erros. Dessa vez, ele decidiu que confrontar Trump seria uma ótima teoria:
“Os Estados Unidos, durante toda a sua história, passaram a teoria para a humanidade de que eram o símbolo da democracia. Transmitiram a imagem de que eram os xerifes do mundo. No entanto, de repente, elegem um presidente da República que faz questão de proferir todos os dias uma anomalia.”
“Um dia ele quer ocupar o meio do Panamá, outro dia quer apender a Groenlândia ou o Canadá. Depois, trata o povo palestino porquê se não fosse ninguém”, afirmou.
“Ele tem meu saudação para governar os Estados Unidos, mas ele não foi eleito para governar o mundo. Essa é a relação que eu espero que a gente construa.”
Já não basta termos o nosso próprio moeda usado para bancar os luxos do presidente; também acabamos sendo os únicos a arcar com as consequências das polêmicas que ele cria por aí.
O ponto não é se Trump está evidente ou inexacto, se quer “governar o mundo” ou exclusivamente desempenha o papel que se espera de um líder da maior potência global.
A questão é: qual a premência de Lula se posicionar dessa forma? Qual é o proveito para o Brasil com mais essa enunciação? A troco de zero, ele coloca milhões de brasileiros sob o risco de consequências diplomáticas e econômicas, simplesmente para invocar a atenção em um programa de rádio.
Confira o vídeo: