O Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), corrigiu dados relacionados aos gastos do Poder Judiciário posteriormente identificar um erro indicado pela plataforma X (velho Twitter). Durante a fenda do ano judiciário em 3 de fevereiro de 2025, Barroso afirmou que o dispêndio do Judiciário havia sido de R$ 132,8 bilhões, correspondendo a 1,2% do Resultado Interno Bruto (PIB), e que esse valor incluía despesas do Ministério Público e da Defensoria Pública.
No entanto, informações disponíveis no relatório “Justiça em Números” do Parecer Vernáculo de Justiça (CNJ), referente ao ano de 2023, mostram que o valor de R$ 132,8 bilhões se refere exclusivamente aos gastos do Poder Judiciário, sem incluir as despesas das outras duas instituições mencionadas. Esse erro foi sinalizado por usuários da plataforma X, que utilizaram o recurso de “notas da comunidade” para emendar a informação.
Em resposta à impugnação, Barroso reconheceu a imprecisão e fez a correção em uma sessão subsequente do STF, esclarecendo que os dados do Tesouro Vernáculo que ele havia acessado incluíam o Ministério Público e a Defensoria Pública, mas esses não estavam refletidos no relatório do CNJ.
Ele frisou que a informação apresentada anteriormente não era precisa e que a correção foi necessária para prometer a transparência das despesas públicas.
A correção foi feita posteriormente a constatação de que os gastos do Judiciário em 2023 foram, de traje, de R$ 132,8 bilhões, mas com uma especificação detalhada que não agregava as despesas das outras entidades. Dos R$ 132,8 bilhões, R$ 119,7 bilhões foram destinados a custos com pessoal, incluindo magistrados e servidores, e R$ 13 bilhões foram alocados em outras despesas, porquê investimentos em informática.
A interação entre a sociedade social e o Judiciário através de plataformas digitais porquê o X demonstra um novo protótipo de controle social e transparência, onde erros podem ser rapidamente identificados e corrigidos. Barroso reforçou a influência de uma informação precisa e transparente sobre os gastos públicos, principalmente quando se trata de um poder tão influente porquê o Judiciário.