Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro, participou do que tem sido chamado de “guerra dos bonés” ao publicar uma imagem de si mesmo usando um boné amarelo com a frase “vão trabalhar vagabundos”. Esta montagem foi compartilhada na rede social X na quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025. A imagem simboliza uma sátira direta a políticos, incluindo parlamentares, ministros e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por segmento da oposição.
A frase no boné de Ciro Gomes é uma resposta ao uso de bonés uma vez que utensílio de sentença política no Congresso Pátrio. Governistas têm usado bonés com a mensagem “O Brasil é dos brasileiros”, enquanto a oposição respondeu com bonés virente e amarelo que trazem a frase “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”. Esta disputa de símbolos reflete a tensão política entre diferentes facções.
Ciro Gomes, que é filiado ao PDT, utiliza essa ação para reafirmar sua posição sátira em relação ao governo atual. Ele tem uma longa história de oposição tanto a Lula quanto a Jair Bolsonaro, embora recentemente tenha demonstrado uma postura mais contrária ao governo petista.
A decisão de chegar com o boné é uma forma de ele continuar a se posicionar uma vez que um político combativo contra o que considera ser inação ou má gestão.
A montagem do boné “vão trabalhar vagabundos” é segmento de uma estratégia mais ampla de notícia política onde símbolos são usados para marcar posições ideológicas e mobilizar eleitores. Em um cenário político onde a polarização é intensa, gestos uma vez que nascente ajudam figuras públicas a se destacarem e a substanciar suas mensagens.
Esta “guerra dos bonés” é um exemplo do uso de acessórios para expressar insatisfação ou esteio a políticas específicas, refletindo a dinâmica de confronto e notícia que caracteriza a política brasileira contemporânea.
Ciro Gomes, ao adotar esse símbolo, não só participa dessa disputa simbólica, mas também procura manter sua visibilidade e influência no debate público.