Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, declarou em entrevista ao SBT no dia 4 de fevereiro de 2025 que não cogita dar curso a um processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que “toda construção que leva ao processo de impedimento deixa traumas”. Ele ressaltou a relevância de evitar instabilidades políticas, sugerindo que o melhor caminho para o país é trabalhar na solução dos problemas sem gerar mais tensões entre os Poderes.
Motta enfatizou que, ao invés de promover um “estremecimento” com o Executivo e o Judiciário, sua intenção é atuar em obséquio da firmeza. Ele argumentou que quando se introduzem fatores que geram instabilidade, os problemas nacionais tendem a se exacerbar, prejudicando o desenvolvimento do país. Essa enunciação foi feita em resposta às pressões da oposição, que defende o impeachment de Lula com base em supostas irregularidades no programa Pé-de-Meia, apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O presidente da Câmara também mencionou que, se puder evitar qualquer tipo de instabilidade, ele considera esse o melhor caminho para a região. Seu objetivo é ajustar o que precisa ser feito para que os problemas reais do país possam ser enfrentados de maneira construtiva.
Motta deixou simples que o seu papel é prometer a governabilidade e a simetria entre os Poderes, e que qualquer ação que possa desestabilizar essa simetria será cuidadosamente considerada. A decisão de Motta de não seguir com o processo de impeachment é também influenciada pelo contexto político atual, onde o governo de Lula tem enfrentado desafios, mas também possui base significativo tanto no Congresso quanto na sociedade social. Motta parece estar desempenado com uma estratégia de lastrar governabilidade com a premência de atender às demandas da oposição, sem, no entanto, penetrar espaço para uma crise institucional.
Posts em X sobre a enunciação de Motta refletem uma multiplicidade de opiniões, com alguns vendo sua postura uma vez que uma garantia de firmeza necessária para o país, enquanto outros criticam a posição uma vez que uma proteção ao governo, impedindo a fiscalização e a responsabilidade. No entanto, é importante considerar que as informações em redes sociais são frequentemente carregadas de opiniões e podem não refletir uma estudo completa ou objetiva do tema.