O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou, na terça-feira (3), que o governo de El Salvador se ofereceu para receber presos dos Estados Unidos, inclusive os que têm cidadania americana.
“O presidente Nayib Bukele fez a oferta para alojar em suas prisões criminosos perigosos detidos em nosso país, inclusive aqueles com cidadania americana e residência legítimo”, declarou Rubio à prelo. O patrão da diplomacia americana agradeceu o governo salvadorenho, destacando que “nenhum país não fez uma oferta de amizade porquê esta”.
Ainda segundo Rubio, a prisão vai abranger “qualquer imigrante proibido nos Estados Unidos que seja um criminoso perigoso”, mencionando gangues porquê a MS-13 e Trem de Aragua.
Nas redes sociais, Bukele comentou a proposta, que seria posta em prática mediante ao pagamento de uma taxa por segmento do governo americano. “Oferecemos aos Estados Unidos da América a oportunidade de terceirizar segmento de seu sistema prisional. Estamos dispostos a admitir exclusivamente criminosos condenados (incluindo cidadãos americanos condenados) em nossa megaprisão (CECOT) em troca de uma taxa. A taxa seria relativamente baixa para os EUA, mas significativa para nós, tornando todo o nosso sistema prisional sustentável”.
We have offered the United States of America the opportunity to outsource part of its prison system.
We are willing to take in only convicted criminals (including convicted U.S. citizens) into our mega-prison (CECOT) in exchange for a fee.
The fee would be relatively low for… pic.twitter.com/HTNwtp35Aq
— Nayib Bukele (@nayibbukele) February 4, 2025
Nayib Bukele cumpre o segundo procuração porquê presidente de El Salvador. O seu governo é marcado por ações severas contra o violação organizado e um controle rígido sobre as instituições públicas do país.
Em uma dessas medidas, ele declarou guerra às gangues, responsáveis por altos índices de violência no país. Essa ofensiva levou ao encarceramento de tapume de 70 milénio pessoas, resultando em uma expressiva queda nos índices de criminalidade. No entanto, surgiram denúncias de torturas e violações de direitos humanos em prisões superlotadas, causando preocupações internacionais.
Apesar das polêmicas, Bukele mantém uma popularidade recorde, com mais de 90% de aprovação. Ele também foi reeleito com mais de 80% dos votos, sendo o primeiro presidente do país a conseguir um segundo procuração em mais de um século. Sua vitória, porém, foi cercada por acusações de fraudes eleitorais, uso indevido de recursos públicos e campanhas irregulares.