O Ministério Público Federalista (MPF) abriu um interrogatório para apurar a falta de entrega de correspondências e encomendas em algumas cidades do estado de Santa Catarina, sobretudo no município de Chapecó.
A apuração se concentra na estudo das possíveis falhas administrativas ou operacionais que podem estar dificultando a entrega eficiente dos produtos na região. O MPF quer esclarecer se a crise financeira e a má gestão dos recursos da empresa estão diretamente relacionadas à queda na qualidade do serviço.
O rombo de R$ 3,2 bilhões registrado pelos Correios em 2024 corresponde sobre 50% do prejuízo aglomerado pelas estatais federais no ano, o que tem gerado preocupações quanto à situação financeira da empresa.
Ou por outra, a estatal, que já enfrentou escândalos de devassidão no pretérito, continua a ser níveo de sinais de alerta por sua gestão e histórico de déficits.
Em nota, os Correios justificaram segmento do prejuízo de R$ 3,2 bilhões com a “taxa das blusinhas”, mencionando que a queda nas importações afetou suas receitas. Até o momento, a estatal não comentou oficialmente sobre o interrogatório acessível pelo MPF.