Em seguida o Ministério Público de São Paulo (MPSP) ajuizar uma ação contra a Música Novidade, políticos conservadores saíram em resguardo da entidade católica que controla a Instauração João Paulo II (FJPII). A promotoria questiona a influência da comunidade religiosa na instauração, mas parlamentares criticam a ação e veem perseguição à instituição.
O deputado federalista Pastor Marco Feliciano (PL-SP) ressaltou a valimento da Música Novidade para a espalhamento da teoria cristã.
– Monsenhor Jonas Abib conquistou a todos, sem realce de Igreja, primando pela Vocábulo de Deus levada a todos os confins da Terreno. Uma obra uma vez que essa incomoda o inimigo, que só veio para disseminar contendas. Quando uma instituição é criada para fins escusos, recebe suporte de quem se beneficia de desvios; mas quando procura levar a Vocábulo de Deus, sofre perseguição – afirmou Feliciano.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) demonstrou preocupação com a ação e declarou suporte à entidade.
– Recebi com preocupação a notícia sobre a ação judicial que questiona a relação entre a Instauração João Paulo II e a Comunidade Música Novidade, criada pelo monsenhor Jonas Abib, um grande exemplo de dedicação à evangelização. Manifesto meu suporte à Comunidade e à sua missão. Estou acompanhando o caso com atenção e permanecerei à disposição para contribuir no que for verosímil.
O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) criticou o MP e pediu mobilização dos fiéis.
– Você, católico e cristão, precisamos nos mobilizar. O Ministério Público quer concluir com a Música Novidade.
CANÇÃO NOVA DIZ QUE DEFENDERÁ SUA MISSÃO
O presidente da Música Novidade e da FJP II, padre Wagner Ferreira, se manifestou nas redes sociais e classificou o processo uma vez que um “repto”. Ele explicou que a comunidade e a instauração sempre trabalharam juntas e negou qualquer irregularidade.
– Padre Jonas Abib presidiu as duas instituições. Portanto, era entendimento geral da Música Novidade de que o presidente da comunidade fosse também presidente da FJP II. E assim trabalhamos durante estes anos sem qualquer dificuldade ou conflito – afirmou.
Segundo o sacerdote, o Ministério Público entendeu que há uma “ingerência” da Música Novidade na instauração, o que poderia desvirtuar seu propósito.
– Agora, nós estamos com esse repto. Temos um magnífico suporte jurídico para nos tutelar diante destas alegações do Ministério Público que estamos completamente em desacordo. A FJP II foi instituída para que a Música Novidade pudesse evangelizar pelos meios de notícia. Anos depois, surgiu a Rede de Desenvolvimento Social. Hoje, tanto a evangelização pelos meios de notícia e a Rede de Desenvolvimento Social constam uma vez que objetivos e finalidades no regimento da FJP II – ressaltou.
Ele pediu orações aos fiéis e reforçou que a Música Novidade seguirá lutando para manter sua missão.
MPSP QUER QUE FUNDAÇÃO NÃO SEJA LIDERADA POR RELIGIOSOS
O Ministério Público de São Paulo afirma que a ação visa prometer a autonomia da Instauração João Paulo II e aprimorar sua governança. O órgão nega perseguição e diz querer testificar que a instauração continue suas atividades sociais, educacionais e de notícia de forma independente.
A promotoria alega que a presença de sacerdotes e consagrados da Música Novidade na governo da FJP II configura ingerência. O pedido do MP é para que a instauração seja administrada por pessoas sem vínculo religioso direto com a comunidade.