O Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) atravessa uma das maiores crises de sua história, colocando em risco a credibilidade dos dados estatísticos que são a espinha dorsal das políticas públicas do país. A direção do economista Márcio Pochmann, nomeado pelo governo Lula, tem sido marcada por decisões que levantam sérias dúvidas sobre a integridade e a independência do órgão.
A geração da Instauração IBGE+ é o ponto de inflexão desta crise. Esta entidade de recta privado, que procura financiamento privado para complementar o orçamento do IBGE, é vista por muitos uma vez que uma prenúncio direta à autonomia e à confiabilidade das estatísticas oficiais. Críticos temem que dados essenciais para a formulação de políticas de saúde, instrução, tarefa e economia possam ser influenciados ou maquiados para atender interesses particulares ou ideológicos, um transe que ecoa experiências históricas de manipulação de dados em países uma vez que a Argentina e a China.
A saída de diretores de peso, uma vez que Elizabeth Hypolito e João Hallak Neto, da dimensão de pesquisas, sinaliza um insatisfação profundo com a gestão de Pochmann. Réu de autoritarismo e de implementar mudanças sem o devido debate com os servidores, a crise interna se agrava, com mais demissões iminentes. A falta de transparência e a resistência a um diálogo sincero com os trabalhadores do IBGE só intensificam as suspeitas sobre a intenção por trás das novas diretrizes.
A mudança para um novo sítio de trabalho, alegadamente para poupar recursos, foi feita de forma abrupta, sem considerar o impacto sobre os servidores, e sem um projecto evidente de uma vez que isso beneficiaria a produção de dados estatísticos.
Isso, somado à confusão sobre o papel e a operação da Instauração IBGE+, levanta questões sobre a verdadeira intenção da atual gestão: se é realmente a modernização do instituto ou uma tentativa de controlar a narrativa estatística.
A credibilidade do IBGE, construída ao longo de quase um século, está em jogo. Num contexto onde as redes sociais amplificam qualquer vestígio de manipulação, a percepção pública sobre a verdade das estatísticas oficiais pode ser irremediavelmente prejudicada. Isso não só impacta a crédito do mercado e dos investidores internacionais no Brasil mas também a capacidade do governo de implementar políticas baseadas em dados reais.
O IBGE, que já foi um símbolo de rigor e independência estatística, agora enfrenta o risco de se tornar um instrumento de propaganda política, onde os números servem mais para justificar agendas do que para retratar a verdade brasileira. A urgência de uma gestão transparente, técnica e livre de influências políticas nunca foi tão urgente para restaurar e proteger a credibilidade das estatísticas nacionais. Informações Jornal da cidade