A resguardo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou insatisfação em relação ao vazamento da delação de Mauro Cid, considerando a investigação porquê “semissecreta”. Os advogados de Bolsonaro afirmam que não têm entrada completo às informações pertinentes ao caso.
O testemunho de Cid, que menciona 20 indivíduos supostamente envolvidos em uma conspiração golpista, foi revelado pelo colunista Elio Gaspari, gerando polêmica.
No testemunho, Cid relatou que Bolsonaro considerava duas possibilidades para contraditar o resultado da eleição de Lula: desenredar fraudes nas urnas ou persuadir as Forças Armadas a concordar um golpe de Estado. O senador Jorge Seif (PL-SC) refutou as alegações, classificando as declarações de Cid porquê “falaciosas” e “mentirosas”, defendendo a inocência de Bolsonaro.
O testemunho de Mauro Cid foi homologado pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) em setembro de 2023 e menciona nove dos 40 indivíduos que foram indiciados pela Polícia Federalista por suspeitas de envolvimento em uma tentativa de golpe. Entre os nomes citados estão o general Walter Braga Netto e o ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, que também teve sua resguardo contestando o indiciamento. A resguardo de Martins argumenta que as acusações contra ele são baseadas em suposições e não em provas concretas.