Em meio à inflação disparada, juros elevados e o dólar em subida, mesmo com leves recuos, os brasileiros se veem diante de uma “dieta obrigatória” que afeta todos os aspectos da vida cotidiana.
No Brasil de Lula III, a crise econômica tem imposto uma dura veras para o trabalhador geral, dos quais salário mal cobre o importante. A sensação de escassez é palpável e não se limita ao essencial; itens antes acessíveis porquê a cerveja no final de semana, frutas frescas, a prometida picanha no almoço de domingo e até o simples cafezinho quotidiano se tornaram aquisições distantes da maioria da população.
O salário mínimo, que deveria prometer a subsistência de um trabalhador, hoje mal dá conta de sustentar uma família, com produtos que duram pouco mais que a metade do mês.
O aumento jacente dos preços, combinado com a subida taxa de juros, cria um cenário de perda de poder de compra e uma sensação de insuficiência econômica para aqueles que dependem dos valores mais baixos no mercado de trabalho.
O ano mal começou, mas o cenário já é de preocupação generalizada, pois a dificuldade de entrada aos bens essenciais impõe um novo padrão de vida forçado, em que o essencial se torna um privilégio e a qualidade de vida se reduz a uma luta jacente para lastrar contas e necessidades.