Em seguida a crise gerada pela tentativa de ampliar o monitoramento das transações via Pix, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou seus ministros que não quer mais que medidas sejam publicadas sem antes passarem pela Lar Social. A crise ocorreu devido a uma norma da Receita Federalista que pretendia aumentar o controle sobre transferências financeiras, incluindo as realizadas pelo Pix, o que gerou uma vaga de desinformação sobre uma verosímil taxação do sistema. A polêmica forçou o governo a recuar da medida, demonstrando uma lacuna na notícia e na previsão de impacto político e social da decisão.
Em resposta, Lula deixou evidente durante uma reunião ministerial que, “daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República através da Lar Social”. Nascente aviso reflete uma preocupação com a gestão de crises e a urgência de convergir a coordenação das políticas governamentais para evitar repercussões negativas. A Lar Social, sob a liderança de Rui Costa, foi reforçada uma vez que o ponto de controle para prometer que novas políticas ou normativas sejam avaliadas em termos de viabilidade e impacto antes de sua publicação.
A medida de controle do Pix, que inicialmente visava combater a lavagem de moeda e a sonegação fiscal, foi mal interpretada pela população, levando a um aumento na disseminação de notícias falsas sobre taxação das transações. A repercussão negativa obrigou o governo a revogar a norma e anunciar uma medida provisória para asseverar que o Pix permanecesse sem tributação. A novidade abordagem de Lula de convergir a aprovação de portarias e atos normativos pela Lar Social visa prevenir futuros mal-entendidos e promover uma notícia mais eficiente e estratégica entre os ministérios.
Outrossim, a crise do Pix revelou fragilidades na notícia governamental, mormente nas redes sociais, onde informações erradas ou incompletas se espalham rapidamente. A resposta do governo incluiu também a nomeação de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Informação Social (Secom), com o objetivo de melhorar a fala e a disseminação de informações oficiais. Lula destacou a relevância de uma notícia clara e eficiente, mormente em momentos de crise, para evitar que a desinformação prejudique a implementação de políticas públicas.
O incidente do Pix serviu uma vez que um alerta para o governo sobre a urgência de uma gestão mais integrada e coordenada das suas ações, mormente em áreas sensíveis uma vez que a economia e a fiscalização financeira. A decisão de Lula de passar todas as novas portarias pela Lar Social é uma tentativa de fortalecer a governança interna e asseverar que as medidas governamentais sejam alinhadas com as diretrizes do Planalto, minimizando riscos de novas crises de notícia e gestão.