Um recente observação do jornalista de esquerda Breno Altman gerou uma vaga de indignação ao sugerir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria considerar a nomeação de um membro do Hamas para chefiar a Secretaria de Informação Social (Secom). A enunciação, feita no dia 19 de janeiro de 2025, provocou reações intensas nas redes sociais e entre diversos setores da sociedade.
A Proposta Controversial
Em sua postagem, Altman afirmou que Lula “deveria ousar e invocar um estrangeiro para comandar a Secom: o responsável pela propaganda do Hamas”. Ele elogiou a organização, destacando sua “valentia e heroísmo” e a capacidade de “turbinar o mundo com suas imagens de combate e afeto”. Essa enunciação provocou críticas imediatas, principalmente considerando o histórico recente do Hamas, que em outubro de 2023 realizou ataques brutais em Israel, resultando na morte de mais de 260 pessoas em um festival de música e no sequestro de centenas de civis.
A sugestão de Altman foi amplamente condenada por políticos e comentaristas, que consideraram intolerável a teoria de incluir um membro de uma organização classificada uma vez que terrorista por muitos países no governo brasiliano. O incidente desvia a atenção da recente nomeação do publicitário Sidônio Palmeira para liderar a Secom, que ocorreu sem polêmicas significativas até portanto.
Ou por outra, Altman não é novo em polêmicas. Ele já enfrentou ações judiciais por declarações consideradas ofensivas, incluindo uma pena a remunerar R$ 20 milénio por danos morais coletivos em seguida guerrear judeus em suas publicações.
Nascente incidente ocorre em um momento quebrável nas relações internacionais do Brasil, principalmente em relação ao conflito entre Israel e o Hamas. O governo Lula tem sido pressionado a adotar uma postura clara sobre o Hamas, com críticas à falta de uma pena mais firme ao grupo. Em contrapartida, alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT) já se manifestaram no pretérito contra qualificar o Hamas uma vez que uma organização terrorista.
As declarações de Altman levantam questões sobre uma vez que o governo brasiliano se posiciona em relação a grupos considerados extremistas e refletem as divisões ideológicas que permeiam o debate sobre o Oriente Médio no Brasil. A repercussão da proposta sugere que o tema continuará a ser um ponto sensível no cenário político vernáculo.