O autointitulado “maior congresso conservador da história” reuniu figuras da direita que se dizem comprometidas com os valores conservadores e a salvação da país. Apesar disso, o compromisso com ações concretas diante da crise política que ameaço o Brasil permanece ausente.
A oportunidade de impeachment, escancarada pela insatisfação popular e pela sequência de escândalos envolvendo o governo petista, está sendo ignorada. Terror, desinteresse ou cômputo político mantém o povo, mais uma vez, à mercê de discursos vazios.
A população brasileira demonstra de forma clara que está pronta para mudar os rumos do país. Não são unicamente 310 milhões de visualizações em um vídeo de um jovem deputado que provam isso; são as conversas nas ruas, os desabafos nas redes sociais e o desespero de quem não aguenta mais remunerar custoso por vitualhas, combustíveis e serviços básicos.
Enquanto o povo manifesta sua insatisfação, aqueles que deveriam liderar permanecem inertes, transferindo a responsabilidade para as massas.
A Facciosismo Profíquo ou Fingindo de Doido para Sobreviver
Nos eventos e discursos grandiosos, as lideranças da direita conseguem mobilizar multidões. Porém, na hora de transformar essa mobilização em alguma coisa concreto, porquê o impeachment, prevalece um silêncio ensurdecedor. A obrigação de liderar a país rumo à justiça e à liberdade é daqueles que foram contratados pela direita para esse papel, mas a preterição é evidente.
Sim, a obrigação é do povo, mas sabemos muito que o poder de convocação está nas mídias sociais das estrelas da “direita”. É fácil utilizar a retórica; o difícil é recrear de ‘batata quente’ com uma granada. O silêncio estratégico e as omissões calculadas de quem deveria liderar são um insulto a um povo que está disposto a lutar, mas precisa de direção.
No Congresso Conservador, as mesmas figuras que lotam auditórios com frases de efeito ignoram que o momento político atual oferece uma oportunidade única. A insatisfação popular atinge o auge, a economia despenca e a governabilidade do PT está mais fragilizada do que nunca. Ainda assim, não há uma movimentação estratégica, organizada e com objetivo simples de salvar o Brasil de um colapso anunciado.
7 de Setembro da Medo
A frustração do 7 de setembro “fake” ainda ecoa entre os brasileiros. Milhões tomaram as ruas acreditando que veriam uma mudança real, unicamente para testemunharem acordos nos bastidores e discursos mornos. Aquele momento exigia liderança e ação, mas resultou no dilação de pautas urgentes e na entrega do movimento conservador à narrativa da “não vamos provocar”. Aquele momento tinha tudo para fazer justiça: as revelações de Elon Musk ao vazar as conversas de assistentes do Ministro do STF, o “X” censurado e fora do ar, mas o que se ouviu das lideranças foram ordens para o governador de São Paulo, utilizar a força estatal para silenciar as vozes mais combativas da mobilização. Hipocrisia pura!
A Hora é Agora!
Não há mais espaço para indecisão. O que está em jogo é o horizonte de uma país à margem de um colapso econômico, político e social. As lideranças conservadoras precisam entender que esta pode ser a última oportunidade de emendar o rumo do país. O impeachment é mais do que uma medida política; é uma resposta à insatisfação de milhões de brasileiros que já não confiam no sistema e exigem mudanças reais.
Liderar exige mobilização, organização e ação imediata. O momento de salvar o Brasil é agora, e a responsabilidade está nas mãos daqueles que têm poder para fazer isso ocorrer. A preterição será lembrada porquê mais um capítulo de traição à país e aos valores que juraram proteger. Informações Jornal da cidade