Veículos da impressa mundial noticiaram nesta semana a decisão do ministro Alexandre de Moraes de negar a restituição do passaporte de Bolsonaro e desautorizá-lo de viajar para a posse de Donald Trump nos EUA, que acontece na próxima segunda-feira (20).
A medida foi noticiada por jornais uma vez que os americanos The New York Times e The Washington Post, assim uma vez que pela emissora Al Jazeera, do Procurar, além dos europeus The Guardian e El País.
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O New York Times destacou os inquéritos que Bolsonaro enfrenta na justiça e a forma uma vez que ele vê os Estados Unidos e a figura de Trump. “O ex-presidente brasiliano, pressionado por investigações criminais, olha para os EUA para mudar a política de sua região — e talvez mantê-lo um varão livre”, escreveu na manchete.
No The Washington Post, a material falou sobre os conflitos entre o ex-presidente e o ministro Alexandre de Moraes, ressaltando a fala de Moraes. “O juiz Alexandre de Moraes, que Bolsonaro labareda frequentemente de seu inimigo pessoal, disse na decisão que o político de extrema-direita atualmente não ocupa nenhuma posição que lhe permitiria simbolizar o Brasil no evento […]”.
O jornal destacou também a publicação de Jair Bolsonaro, sobre o veredito, na rede social X, feita na quinta-feira (16). No post ele acusa o sistema judicial brasiliano de perseguição política, comparando a situação aos processos do republicano. “Ele disse que Trump ‘superou o ativismo judicial. Eu também o superarei.’”
O site da emissora Al Jazeera ressalta o confisco do passaporte uma vez que “segmento das investigações em curso”. Relembrando o denominado “Trump dos Trópicos”, já utilizado para se referir ao ex-presidente.
A notícia destaca ainda que o político de extrema-direita “negou todas as acusações contra ele. Mas a polícia o considerou um risco de fuga”.
O britânico The Guardian relembrou que a mortificação do passaporte de Bolsonaro aconteceu em fevereiro do ano pretérito e citou a denunciação de ameaço à democracia.
“O documento de viagem de Bolsonaro foi apreendido pela polícia federalista em fevereiro de 2024, enquanto os investigadores aprofundavam suas investigações sobre o que eles chamam de conspiração para desmantelar a democracia de 40 anos do Brasil”.
O veículo complementou dizendo que o ex-presidente, “foi uma das quase 40 pessoas que foram formalmente acusadas de fazer segmento de uma conspiração criminosa para impedir que seu sucessor de esquerda assumisse o poder por meio de um golpe de direita”.
No jornal El País, a comemoração do movimento bolsonarista com a vitória de Trump foi mencionada.
“A eleição do magnata foi recebida com euforia pelos apoiadores de Bolsonaro, mas o superintendente da oposição brasileira enfrenta crescentes problemas legais […]”, escreveu.
A ida de Michele Bolsonaro a Washington, uma vez que representante do ex-presidente, também foi mencionada, citanto a informação dita por Bolsonaro em uma entrevista.