Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ e rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou com uma ação judicial contra Fernando Haddad, atual Ministro da Herdade e ex-candidato à presidência pelo PT, por pretexto de uma denunciação relacionada ao esquema de “rachadinha”.
A controvérsia surgiu quando Haddad, durante uma coletiva de prelo para anunciar a revogação de uma norma sobre o monitoramento de transações via Pix, fez menção à prática de “rachadinhas” no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual na Câmara Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Haddad disse que a Receita Federalista identificou “movimentações absurdas” nas contas do senador, insinuando que tais movimentações estariam ligadas às “rachadinhas”, um esquema onde segmento do salário de funcionários é desviada para o político ou seus assessores.
Flávio Bolsonaro reagiu prontamente, afirmando que as declarações de Haddad são falsas e infundadas, atacando sua honra e reputação. Ele pede que Haddad seja sentenciado a remunerar uma indenização por danos morais no valor de 40 salários mínimos, o que equivale a R$ 60.720,00, além de custas processuais. A ação foi protocolada no 1º Juizado Peculiar Cível de Brasília.
O caso das “rachadinhas” envolvendo Flávio Bolsonaro já foi amplamente discutido na mídia e em tribunais. Investigações anteriores apontaram indícios de práticas irregulares no gabinete de Flávio na Alerj, mas a denúncia formal contra ele foi arquivada em 2022 posteriormente decisões judiciais que anularam provas consideradas ilegais.
Flávio sempre negou as acusações e argumenta que as declarações de Haddad são segmento de uma estratégia para desviar a atenção de críticas à política econômica do governo.
Levante processo judicial entre Flávio Bolsonaro e Fernando Haddad reflete as contínuas tensões políticas e legais no Brasil, mormente entre figuras de partidos opostos, e destaca o uso frequente de ações judiciais para disputas políticas e de imagem.