Em meio à enorme repercussão da novidade regra da Receita Federalista que amplia o controle do Fisco sobre as informações relacionadas às operações financeiras, o Pix – um dos mecanismos que serão rastreados – sofreu sua maior queda na quantidade de transações desde o lançamento, em novembro de 2020.
De congraçamento com um levantamento realizado pelo jornal O Mundo com base nos dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Meão, a quantidade de operações no Pix entre 4 e 10 de janeiro somou 1,250 bilhão, uma queda de 10,9% diante de o mesmo período de dezembro.
Antes dessa potente queda, a maior redução das operações tinha ocorrido em janeiro de 2022, quando as transações em Pix tinham derribado 7,5% na conferência com o mês anterior. Os dados dos primeiros dias de cada mês são importantes justamente por serem do período que concentra o maior volume de transferências, já que inclui as datas em que a maioria dos salários é paga.
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A redução nas transações por Pix no primeiro mês do ano parece refletir o temor explicitado por segmento da população nas últimas semanas nas redes sociais: de que a novidade regra que amplia o rastreamento das operações financeiras no país pode fazer com que a tributação alcance um número maior de pessoas e empresas, principalmente os negócios informais e autônomos.
Manadeira/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capote): Foto: Marcello Parelha Jr/Escritório Brasil