A produção de motocicletas teve elevação de 11,1% no ano de 2024, na conferência com o ano anterior, com totalidade de 1.748.317 unidades. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), ao propalar os dados nesta terça-feira (14). O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos.
“Mesmo diante de um ano bastante provocador, onde tivemos que contornar o problema da estiagem, o propagação do setor superou os dois dígitos. Esse resultado foi graças a um bom planejamento da indústria que permitiu que as linhas de montagem mantivessem seu ritmo de produção”, afirmou o presidente da entidade, Marcos Bento.
De negócio com o balanço, no varejo, as vendas totalizaram 1.876.427 unidades, subida de 18,6% na conferência com o ano anterior. O volume foi o melhor resultado conseguido desde 2011. Em relação às exportações, as associadas da Abraciclo embarcaram 30.986 motocicletas, retração de 5,9% em relação ao ano anterior.
Resultados em dezembro
No último mês de 2024, saíram das linhas de montagem 123.944 motocicletas, subida de 5% na conferência com o mesmo mês de 2023 e 15,1% menor em relação a novembro. Segundo a Abraciclo, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.
Os emplacamentos totalizaram 151.948 unidades, representando 14,4% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023 e 3,3% maior em relação a novembro.
Em dezembro, foram exportadas 2.518 motocicletas, propagação de 135,5% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 53,5% na conferência com novembro.
Estimativas
Para o ano de 2025, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.880.000 motocicletas, o que representa um propagação de 7,5% na conferência com as 1.748.317 unidades fabricadas no ano pretérito.
As vendas devem chegar a 2.020.000 unidades, com subida de 7,7% em relação aos emplacamentos de 2024. As exportações deverão totalizar 35 milénio unidades, volume 13% maior em relação às 33.750 unidades registradas no ano pretérito.
Segundo Bento, embora a lance macroeconômica apresente incertezas, a demanda pela motocicleta pode continuar aquecida, principalmente devido ao preço atingível, grave dispêndio de manutenção e destreza nos deslocamentos.
“O grande repto das fabricantes é continuar atendendo à crescente demanda do mercado, oferecendo ao consumidor produtos com tecnologia e recursos que garantam a segurança, qualidade e reverência ao meio envolvente”, explicou.
