A polícia do Rio de Janeiro deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Kairos. É para desarticular uma quadrilha especializada na fabricação e na comercialização de anabolizantes por todo o Brasil.
Os agentes cumprem mandados de prisão e de procura e mortificação no Rio de Janeiro e em Brasília. A ação é coordenada por policiais civis da 76ª DP (Niterói) e agentes do Grupo de Atuação Peculiar de Combate ao Violação Organizado (Gaeco), do Ministério Público, com o suporte da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Social do Região Federalista.
As investigações tiveram início em junho de 2024, em seguida uma parceria do Setor de Lucidez da Polícia Social com os Correios, o que possibilitou identificar grandes quantidades de remessas de substâncias anabolizantes enviadas diariamente por encomenda para diversos locais do Rio de Janeiro, muito uma vez que destinatários em outros estados.
Segundo delicado, as substâncias eram fabricadas clandestinamente e sem fiscalização das autoridades sanitárias. Os criminosos ainda usavam nas suas fórmulas substâncias tóxicas e nocivas para seres humanos, uma vez que repelentes de insetos.
Prejuízo de mais de R$ 500 milénio
No transcurso da investigação, a Polícia Social identificou, com vendas em plataformas online e redes sociais, uma movimentação de mais de R$ 80 milhões pelas contas bancárias de alguns dos investigados. Ainda neste período, foram apreendidas mais de duas milénio substâncias ilícitas que seriam remetidas, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 500 milénio ao grupo criminoso.
Segundo a polícia, os investigados são responsáveis por diversas marcas. Uma vez que estratégia para maximizar as vendas, o grupo investigado patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais, além de remunerar influenciadores digitais para alavancar as vendas.
Também foram identificados diversos operadores financeiros do grupo. Eles pulverizavam a ingressão e saída de quantias milionárias para dificultar possíveis investigações. A Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias de todos os envolvidos.
Os denunciados responderão por associação criminosa, transgressão contra a saúde pública e crimes contra o consumidor. As investigações prosseguem para identificar os revendedores, influenciadores e atletas patrocinados para multiplicar as vendas do grupo criminoso. Eles chegavam a receber mais de R$ 10 milénio mensais para promoção da marca.