A Americanas, em recuperação judicial desde 2023, iniciou 2025 com o fechamento de cinco filiais localizadas em bairros estratégicos de São Paulo, porquê Vila Mariana, Mooca, Tatuapé, Perdizes e Consolação. A decisão, embora sem explicações detalhadas sobre os critérios utilizados, reflete os esforços da companhia para reduzir suas operações e focar em unidades mais rentáveis, depois uma série de reestruturações durante o processo de recuperação.
De entendimento com um relatório do gestor judicial, até o Natal de 2024, as 1.676 lojas da Americanas continuavam operando, embora 78 unidades já tivessem sido fechadas entre dezembro de 2023 e novembro do ano pretérito. Essa redução de filiais é vista porquê uma estratégia para reequilibrar as finanças da empresa, que enfrenta um cenário de crise depois o escândalo de fraude contábil que abalou suas operações.
Impacto no Mercado e Reação dos Investidores
O fechamento de lojas e a reorganização das operações da Americanas causaram um impacto significativo nas ações da empresa. No final de 2024, as ações (AMER3) tiveram um prolongamento significativo de 20%, atingindo R$ 6,20. No entanto, a recuperação foi temporária, e, já no início de 2025, os papéis recuaram para R$ 5,55, mostrando a volatilidade do momento vivido pela empresa.
Os analistas interpretam os fechamentos de lojas porquê um passo importante para tentar restaurar a saúde financeira da rede, focando em unidades mais lucrativas e diminuindo o impacto das operações deficitárias. A redução de lojas também está alinhada à tentativa da Americanas de aumentar a eficiência operacional depois o escândalo de fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões, revelado no início de 2023.
A Crise e os Esforços de Recuperação
A crise da Americanas começou em janeiro de 2023, quando Sergio Rial, logo presidente, revelou um esquema de fraude contábil que envolvia uma discrepância de mais de R$ 20 bilhões nas finanças da empresa. Esse escândalo resultou na exoneração de Rial e levou a investigações que culminaram em acusações contra o ex-CEO Miguel Gutierrez, indicado porquê o principal responsável pelo esquema. Gutierrez chegou a ser recluso, mas teve sua prisão revogada em agosto de 2024.
Com a chegada de Leonardo Coelho à presidência, a empresa tem tomado medidas para restruturar suas operações e restaurar a crédito do mercado. Entre as ações implementadas estão a venda de subsidiárias, porquê a Procedente da Terreno e a Uni.co, com o objetivo de gerar recursos e estabilizar suas finanças.
O Caminho para a Recuperação
Apesar dos desafios, a Americanas tem mostrado sinais de adaptação ao novo cenário. Em 2024, a empresa anunciou a contratação de 394 novos funcionários, o que ajudou a enaltecer seu quadro de empregados formais para 34.939, uma tentativa de substanciar sua equipe enquanto implementa mudanças em sua estrutura organizacional.
O fechamento das filiais e a reorganização de suas operações são passos importantes para enfrentar os problemas financeiros e operacionais deixados pela fraude contábil. No entanto, a empresa ainda precisa mourejar com a percepção negativa no mercado e com a complexa recuperação judicial, que continuará a ser um duelo nos próximos meses.