Em uma epístola enviada ao ministro da Rancho, Fernando Haddad, o novo presidente do Banco Medial do Brasil, Gabriel Galípolo, justificou o estouro da meta de inflação em 2024, com a inflação solene medida pelo IPCA fechando o ano em 4,83%, supra do teto da meta de 4,5%. Galípolo, que assumiu o incumbência recentemente, destacou diversos fatores que contribuíram para leste resultado.
Entre eles, ele mencionou a descrédito do real frente ao dólar, fatores climáticos adversos afetando a produção agrícola e a subida dos preços administrados, uma vez que força elétrica e combustíveis.
A epístola também enfatizou a influência da economia aquecida, que, segundo Galípolo, gerou uma pressão suplementar sobre os preços. Ele apontou que, apesar do aumento da taxa Selic em 2024, o efeito desinflacionário não foi suficiente para trazer a inflação de volta ao patamar desejado dentro do ano. Ele projetou que a inflação deve permanecer supra da meta até o terceiro trimestre de 2025, mas espera uma trajetória de declínio a partir dali.
Galípolo também abordou a novidade regra de metas de inflação, que passou a ser contínua a partir de 2025, e não mais anual. Essa mudança implica que a inflação será avaliada em uma perspectiva de longo prazo, permitindo ao Banco Medial um horizonte mais extenso para ajustes monetários. Ele explicou que, sob leste novo sistema, a meta será considerada cumprida se a inflação acumulada em 12 meses permanecer dentro do pausa de tolerância (1,5% a 4,5%) por seis meses consecutivos.
A epístola foi publicada no dia 10 de janeiro de 2025, em seguida o IBGE vulgarizar os dados do IPCA do ano anterior.
A divulgação da epístola é uma exigência legítimo sempre que a meta de inflação não é alcançada, e serve tanto para explicar as causas do descumprimento quanto para traçar um projecto para o retorno da inflação aos limites estabelecidos. Galípolo reiterou o compromisso do Banco Medial com a política monetária contracionista necessária para combater a inflação, mas também destacou que a mando monetária está atenta a outros fatores econômicos e sociais.