Seis pacientes foram infectados com o vírus HIV posteriormente receberem transplantes de órgãos no Rio de Janeiro, levantando preocupações sobre a segurança dos procedimentos e o impacto na vida dos afetados.
A infectologista Luana Araújo comentou o incidente durante o CNN Prime Time, destacando a dificuldade do caso e as implicações para os pacientes e seus círculos sociais.
Segundo a perito, os receptores de órgãos já necessitam de seguimento médico ordenado devido às suas condições pré-existentes.
Ela explicou que posteriormente o transplante, a atenção médica se concentra na imunossupressão necessária para evitar a repudiação do novo órgão.
Desafios adicionais com a infecção por HIV
A soma de uma doença infecciosa uma vez que o HIV ao quadro de um paciente transplantado torna o caso ainda mais multíplice.
Araújo alertou que “essa doença infecciosa pode se comportar de uma maneira dissemelhante daquela habitual” em pessoas com isenção comprometida, exigindo cuidados especializados.
A infectologista também chamou a atenção para o risco de transmissão secundária do vírus.
Enquanto os pacientes desconheciam seu status sorológico, podem ter inadvertidamente exposto seus parceiros ao HIV.
“O impacto de uma situação uma vez que essa vai além da questão da infecção dessas pessoas”, ressaltou.
Urgência de resposta abrangente
Araújo enfatizou a prestígio de uma abordagem ampla por secção da gestão pública de saúde.
“As suas famílias, os seus parceiros, isso tudo precisa ter um olhar muito melindroso da gestão pública para que essas pessoas tenham, nesse momento agora, a melhor assistência que elas precisam”, declarou.