A Polícia Federalista obteve sinal virente da Justiça para aprofundar as investigações sobre a verosímil participação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no escândalo publicado uma vez que “máfia das creches”, que veio à tona em 2019. A informação foi confirmada pela Mundo e pela Folha de SP.
Nessa segunda-feira (18), a 8ª Vara Criminal Federalista de São Paulo autorizou o desmembramento da apuração envolvendo o prefeito, separando-o de outros investigados, uma vez que membros de organizações da sociedade social, empresas contratadas para gerenciar escolas municipais e contadores.
A decisão, divulgada inicialmente pela TV Mundo e confirmada pela Folha, foi justificada pela complicação do caso, que poderia dificultar pedidos de aproximação aos dados fiscais e bancários de Nunes.
O caso remonta ao período em que Nunes era vereador na capital paulista. Questionado, o prefeito lamentou a decisão judicial e reafirmou sua inocência: “Não tem zero de incorrecto da minha segmento ou da minha empresa, mas tudo muito, uma vez que eu já havia esclarecido, isso será novamente arquivado. Ruim esse desgaste”.
A investigação também inclui suspeitas de lavagem de verba envolvendo um contador que prestava serviços para creches conveniadas à prefeitura. Uma das investigadas havia alegado que Nunes recebeu R$ 31.590,16 em fevereiro de 2018, por meio de sua empresa de dedetização e diretamente em sua conta pessoal. Todavia, a mesma pessoa se retratou, e sua resguardo afirma que as alegações contra o prefeito são infundadas.
Nunes, por sua vez, explicou à PF que os pagamentos estavam ligados a serviços de dedetização prestados a empresas com contratos municipais. E mais: PT pede a Lira arquivamento do ‘PL da Anistia’ ao ‘8 de Janeiro’. Clique AQUI para ver. (Foto: Band; Manadeira: Folha de SP)