O presidente chinês está de volta ao Brasil para participar da reunião do G20 e em seguida realizar uma visitante de Estado solene, nesta quinta-feira (21) em Brasília. Esta é a terceira viagem de Xi ao Brasil porquê presidente da China sendo que nas anteriores, veio para participar das cúpulas do Brics, a 11ª, em 2019 a 6ª, em 2014, onde foi fundado o Novo Banco de Desenvolvimento.
Lula receberá seu par chinês a partir das 10 da manhã no Palácio do Alvorada. Depois a reunião, haverá cerimônia de assinatura de atos, declarações à prelo e almoço. À noite, será oferecido jantar à delegação chinesa no Palácio Itamaraty.
As diferentes delegações brasileiras que visitaram a China durante os últimos meses – desde do grupo liderado pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, até a reunião da Percentagem Sino-Brasileira de Cocuruto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban)–, têm insistido em combinar as estratégias de desenvolvimento do governo brasílico com as iniciativas de cooperação da China. Isso, principalmente em relação às políticas Novidade Indústria Brasil e Novo PAC.
“O que se pode esperar desta visitante do presidente Xi Jinping à Lula é o aprofundamento das relações bilaterais na direção do que já está posto na enunciação dos dois países firmada no ano pretérito por ocasião da visitante do Lula a Pequim”, afirma ao Brasil de Vestimenta Evandro Menezes de Roble, professor da FGV Recta Rio e coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China.
Uma das áreas em que pode ter novos anúncios é o da tecnologia, diz o professor que acaba de lançar o livro China: Tradição e Modernidade na Governança do País.
“Imagino que dessa vez haverá avanços no que diz reverência a parcerias no setor da tecnologia, sobretudo na economia do dedo, esse era um dos pontos que estavam muito presentes no encontro do ano pretérito”.
Um dos memorandos de entendimento assinados em 2023 foi nessa dimensão, com o compromisso de fortalecimento de cooperação “na construção de infraestrutura econômica do dedo”, afirmando que os países estimulariam a iniciativa privada a participar ativamente da construção e do desenvolvimento de redes de filarmónica larga, centros de processamento de dados e computação em nuvem, lucidez sintético, redes 5G, entre outras medidas.
Outro dos anúncios possíveis é a construção de uma ferrovia bioceânica que poderia estar conectada ao Porto de Chancay recentemente inaugurado no Peru com a presença de Xi Jinping, que poderá se transformar no maior porto mercantil da América do Sul em alguns anos.
Uma das áreas em que há pacto é o progresso no desenvolvimento no uso de moedas locais para transações entre os países. As discussões nesse sentido, têm sido feitas no contexto do Brics, mas Brasil e China começaram a proceder. A Gestão Universal de Alfândegas chinesa anunciou recentemente um propagação de 9,9% do transacção entre China e Brasil nos primeiros 10 meses de 2024, em confrontação com esse período em 2023.
A participação da China nas exportações brasileiras de soja e minério de ferro superou 70%, e de celulose e petróleo bruto, superou 40%. O soberania de commodities na tarifa de exportação brasileira é um dos problemas a ser resolvido no horizonte das relações, segundo diversos especialistas do lado brasílico.
Ambos países também valorizam mutuamente as experiências de combate à inópia, pobreza e desigualdade. Com a priorização do Brasil da COP 30 que será celebrada no ano que vem, e considerando que ambos países criaram o subcomitê de Meio Envolvente na Cosban, no ano pretérito, acordos nesse sentido podem ser possíveis.
Brasil não aderirá a Iniciativa Cinturão e Rota mas promoverá proximidade
O natalício de 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China deu impulso para que ambos países manifestassem interesse no aprofundamento do vínculo. Mormente com a volta de Lula ao poder. O presidente brasílico é considerado um “velho camarada do povo chinês”. Foi durante seu governo que a China se tornou o maior parceiro mercantil do Brasil, desbancando os EUA que se manteve durante décadas nessa posição. Também foi durante os governos Lula que o Brics foi fundado.
Em agosto, Lula anunciou que além de comemorar o cinquentenário, a reunião com Xi seria para “discutir uma parceria estratégica com a China de longo prazo”.
A China vê o Brasil porquê seu equivalente no hemisfério ocidental: um país grande do Sul Global que defende a multipolaridade e a democratização das relações internacionais. O Brasil sob governo Lula defende, assim porquê a China, a reforma de instituições multilaterais, para torná-las mais representativas. Existe uma super representação de países do Setentrião Global em altos cargos em instituições porquê o FMI, por exemplo.
Desde a volta do presidente Lula ao governo do Brasil, na China cresceu a expectativa de que o país pudesse entrar na Iniciativa Cinturão e Rota (ou Novidade Rota da Seda), a estratégia de cooperação chinesa focada em investimentos e desenvolvimento de infraestrutura, da qual participam 152 países, em sua grande maioria do Sul Global.
O ano de 2024 foi de intensa especulação sobre a provável ingressão formal do Brasil a essa iniciativa. Com a proximidade da visitante, o presidente Lula chegou a mencionar em público, mais de uma vez, que as condições para essa possibilidade seriam discutidas com Xi Jinping. Às vésperas do encontro, o proclamação parece completamente descartado. De fontes anônimas do Itamaraty a especialistas nas relações entre os dois países, a não adesão do Brasil é considerada já um trajo.
“Eu tenho sido da opinião que o Brasil poderia pensar em pelo menos se envolver em projetos específicos da Iniciativa Cinturão e Rota, porquê a Rota da Seda da saúde e até mesmo propor novas iniciativas; eu tenho levantado essa discussão de uma Rota da Seda da Língua Portuguesa, mas ao que me parece essa perspectiva ou esses assuntos não estão no horizonte do governo brasílico”.
Renato Peneluppi Jr., que é legisperito especializado em Gestão Pública Chinesa, acredita que será anunciada uma elevação da parceria entre os dois países, porque a lance sob os governos do PT seria mais favorável para o desenvolvimento das relações sino-brasileiras. Junto a isso, o cenário com a vitória de Donald Trump nos EUA pode ameaçar o desenvolvimento das relações com o Brasil.
Para o legisperito, a China também precisa de uma confederação poderoso com o Brasil para “tutorar reformas do sistema financeiro ou de governança global”.
Edição: Rodrigo Durão Coelho