A sátira feita por Deltan Dallagnol à decisão de Alexandre de Moraes e à cobertura da Folha de S.Paulo* sobre o caso reflete um sentimento crescente de suspicácia em relação ao funcionamento das instituições brasileiras, particularmente em relação ao STF e à transporte dos processos envolvendo figuras políticas uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A arguição de que Moraes se coloca simultaneamente uma vez que juiz e vítima, ao se auto-citar 44 vezes na decisão que autorizou a operação da PF, é um ponto de controvérsia legítimo, principalmente no que diz saudação ao princípio da imparcialidade judicial.
A questão fundamental cá é o noção de imparcialidade do juiz, que, em uma democracia saudável, exige que aqueles que julgam um caso não se vejam uma vez que segmento interessada. Quando o próprio juiz se coloca no núcleo da decisão, criando a imagem de vítima ao mesmo tempo em que exerce a função de juiz, isso fragiliza a crédito na isenção do processo.
No caso específico de Moraes, a atuação dele uma vez que **segmento interessada** levanta questionamentos sérios sobre a legitimidade das decisões tomadas sob sua relatoria, principalmente no contexto de investigações que envolvem figuras do governo Bolsonaro.
O argumento de Dallagnol, que destaca a possibilidade de abusos de poder por segmento de Moraes, ganha força ao referir outros episódios, uma vez que o questionário das fake news, o caso Mantovani e a revelação da Vaza Toga, onde houve alegações de seleção de alvos e decisões baseadas em interesses políticos.
Isso sugere um padrão de comportamento dominador por segmento de Moraes, que seria mais uma tentativa de controlar e influenciar investigações que envolvem figuras opositoras ao governo atual.
Outrossim, a arguição de que o sistema está buscando “prender Bolsonaro de qualquer forma” reflete a percepção de que as investigações e operações em curso são direcionadas e politicamente motivadas, com o objetivo de enfraquecer a oposição e criminalizar figuras do espectro político contrário.
Esse tipo de narrativa alimenta a suspicácia em relação à imparcialidade das investigações e à real motivação por trás das ações tomadas pelas autoridades, o que é um revérbero da polarização política que marca a atual cena política brasileira.
A sátira de Dallagnol e da **Folha de S.Paulo** aponta para um dilema crucial: uma vez que prometer que o sistema judiciário seja efetivo e recto em suas decisões, principalmente quando o próprio judiciário se coloca uma vez que segmento meão nas investigações? A procura por justiça não pode ser confundida com a perseguição política, e prometer a transparência e a imparcialidade dos processos é precípuo para preservar a crédito nas instituições e no Estado de Recta.