A deputada federalista autora da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir o regime 6×1, Erika Hilton (PSOL-SP), empregou em seu gabinete sete doadores de sua campanha para a Câmara Federalista nas eleições de 2022. Seis deles ainda constam vinculados ao gabinete da parlamentar.
Um dos doadores, Flávio Siqueira Júnior, não foi somente administrador-financeiro da campanha de Érika, porquê cedeu um veículo à logo aspirante ao parlamento federalista. Ele doou R$ 8 milénio e, em fevereiro de 2023, foi empregado no gabinete da deputada com salário líquido de R$ 13,3 milénio mensais.
João Carlos Tavares Júnior, que cedeu um veículo para a campanha e ainda atuou porquê segurança, foi contratado em novembro de 2023 e hoje goza de uma remuneração bruta de R$ 13,8 milénio.
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Os outros nomes que atuaram na campanha e hoje ocupam cargos no gabinete de Érika Hilton são Giovanna Ferreira Oliveira, Matheus Nigro e Maria Fernandes, todos têm salários líquidos inferiores a R$ 5 milénio.
Cínthia Maria Gomes, que já não atua mais no gabinete, havia doado R$ 9 milénio e entre julho de 2023 e maio de 2024 recebeu salário líquido de R$ 8 milénio.
Não há ilegalidade na contratação de pessoas que efetuam doação para campanhas políticas, mas entidades que primam pela transparência têm se movimentado no sentido de produzir medidas para vedar esse tipo de conduta, que fere os mais nobres princípios da gestão pública.
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados