A sucursal vernáculo de notícias do Líbano NNA disse que cinco crianças ficaram feridas por um ataque israelense a um prédio no sul de Beirute que ocorreu nesta sexta-feira (20). O Ministério da Saúde do Líbano diz que até agora três pessoas foram confirmadas mortas e 17 ficaram feridas.
A sucursal disse que um jato F-35 de Israel atacou a dimensão residencial com dois ataques. O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse também nesta sexta que tanto o massacre em Gaza porquê uma verosímil novidade guerra no Líbano seriam necessárias para trazer “os cidadãos deslocados do Setentrião e do Sul para suas casas, escolas e empresas”.
“Ontem à noite, vimos as ações precisas e impressionantes da Força Aérea de Israel contra o Hezbollah. Nós os saudamos, junto com todas as nossas forças de segurança, por seus tremendos esforços nesta guerra difícil”, disse Herzog. Desde o início do genocídio palestino em Gaza, a fronteira com o Líbano tornou-se palco de duelos de artilharia quase diários entre o Tropa israelense e o Hezbollah, que provocaram o deslocamento de dezenas de milhares de civis nos dois países.
Estes confrontos, que não chegaram a constituir uma guerra oportunidade, causaram a morte de centenas de pessoas no Líbano, a maioria delas combatentes, e dezenas em Israel, um número que inclui soldados. O ministro da Resguardo israelense, Yoav Gallant, disse na quarta-feira que o “núcleo de sisudez” da guerra está se deslocando para o Setentrião. Líbano e Israel travaram a última guerra oportunidade em 2006.
Terror entre civis
Os bombardeios aéreos dos últimos dias se seguem aos atentados remotos que explodiram pagers e walkie talks no Líbano e mataram muro de 40, ferindo milhares de civis, no início da semana. À emissora britânica BBC, a médica Nour el Osta, do Dieu Hospital, em Beirute, disse que a maioria dos feridos perdeu dedos ou apresenta ferimentos nos olhos.
Israel não assumiu o ataque contra os objetos de tecnologia obsoleta. O Hezbollah, grupo coligado do Irã que atua no Líbano, teria escolhido tais equipamentos por serem mais difíceis de serem hackeados, já que não possuem chips ou conexão com a internet.
Acredita-se, no entanto, que milhares de aparelhos devem ter sido interceptados por israelenses antes de chegar ao Líbano e passaram a sofrear explosivos prontos para serem detonados remotamente. Na quinta-feira, o superintendente do Hezbollah, Hasan Nasrallah, prometeu uma “punição justa” contra Israel, reconhecendo “um duro golpe”.
*Com AFP, Al Jazeera e BBC
Edição: Rodrigo Durão Coelho
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