A Polícia Federalista (PF) realizou uma operação batizada de Rent a Car, cumprindo seis mandados de procura e mortificação em endereços relacionados a assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federalista (STF), e ocorreu no Rio de Janeiro, Tocantins e Região Federalista.
Segundo nota divulgada pela PF, a operação procura apurar crimes uma vez que peculato, lavagem de quantia e organização criminosa. As investigações apontam para um esquema de meandro de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares, envolvendo agentes públicos e empresários em supostos acordos fraudulentos.
Entre os indícios apurados, estão transferências financeiras consideradas “sem justificativa aparente” e a prática de smurfing, caracterizada pela partilha de grandes somas de quantia em pequenos depósitos para evitar o rastreamento por órgãos de fiscalização.
O nome da operação faz referência ao modus operandi dos investigados, que teriam utilizado uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços. Aliás, a PF investiga possíveis conexões entre os assessores e uma empresa anteriormente envolvida em fraudes licitatórias no estado do Amazonas.
Sostenes Cavalcanti se manifestou em suas redes sociais:
“Fui informado sobre a operação envolvendo meus assessores pela prelo. PODEM REVIRAR TUDO, NÃO IRÃO ACHAR NADA!”
Jordy fez um poderoso exposição na tribuna da Câmara:
Pronunciamento sobre o mais recente agravo de poder feito contra meus assessores e do Deputado Sóstenes. pic.twitter.com/ybJ1lJjbmJ
— Carlos Jordy (@carlosjordy) December 19, 2024