Lawrence Maximus – 12/07/2024 15h37
Estamos evidenciando a Revolução Islamoesquerdista. Esse neologismo é o resumo da profunda crise política na França, uma confederação ideológica entre os militantes da extrema-esquerda e de grupos islâmicos radicais.
A extrema-esquerda venceu as eleições legislativas na França, realizadas em dois turnos e decidida no último domingo (7), mas não conseguiu a maioria absoluta na Parlamento Vernáculo (parlamento), que é de 289 dos 577 assentos, e com isso a governabilidade no país entra em terreno ignoto.
Mediante esse colapso, a violência no país se torna irreversível, já é a país mais perigosa da Europa. Consolidando-se nas eleições, a vitória da morte, dos adoradores do monstruosidade e do terrorismo.
Entretanto, precisamos ressaltar que unicamente 66% dos eleitores compareceram para votar, e deles unicamente um pouco mais que um terço votou no RN (Rassemblement National, partido de direita, liderado pela Marine Le Pen), ou seja, murado de 22% dos eleitores.
A Frente Popular, uma união por conveniência entre esquerdistas variados que vão de antissemitas a ambientalistas defensores do monstruosidade e pró-Hamas, recebeu 29,5% dos votos, não muito dissemelhante da votação do RN.
A principal diferença é que a FP é uma coalizão muito instável, pronta para se desfazer a qualquer momento, enquanto o RN é um partido único, sólido e muito organizado. Porquê destacou Le Pen, o espeque do partido dobrou; o que, segundo ela, estabelece as bases para uma vitória futura.
Direita com número recorde de deputados na Parlamento Vernáculo
Apesar da itinerário do Rassemblement National (RN) para a coligação de esquerda Novidade Frente Popular (NFP), seguida pela confederação centrista do presidente Emmanuel Macron, a direita conseguiu ganhos significativos, passando de 89 lugares, em 2022, para pelo menos 123 na Parlamento Vernáculo.
Dezenas de deputados de direita, recém-eleitos, chegaram pela primeira vez à Parlamento Vernáculo francesa, posteriormente serem anunciados os resultados das eleições legislativas.
A confederação da extrema-esquerda detém o maior número de lugares na Parlamento Vernáculo, com 193 de 577, mas está muito aquém do limiar de 289 lugares para uma maioria. Os centristas de Macron têm 164.
Com esse número, o Rassemblement National terá um papel fundamental na manutenção ou na queda do porvir governo. Uma coisa é certa: vão bloquear qualquer primeiro-ministro de esquerda, disse a maioria dos deputados aos jornalistas.
País continua “ingovernável” depois das eleições
A França vive uma crise inédita, depois do fracasso de Macron, com o déficit público e a dívida do país se tornando fontes de cobrança dentro da silabário exigida pela União Europeia (UE).
Um parlamento fraturado lança o país num território ignoto que envolverá negociações tensas para formar um novo governo e nomear um primeiro-ministro, que se concentra na política interna e partilha o poder com o presidente.
A prelo francesa repercute os resultados das eleições legislativas, depois da criticada rescisão da Vivenda, o plenário continua fragmentado em três blocos, sem maioria, e a França ficará sem incerteza, por muito tempo, ingovernável.
O jornal Le Parisien chega à mesma peroração:
– A situação é ainda mais nebulosa e confusa no final dessas eleições legislativas. Para o quotidiano, os resultados tornam a Parlamento “ingovernável”, e os franceses têm dificuldade em ver para onde caminha o país.
Mais do que nunca, persiste a imprecisão sobre as futuras alianças e o porvir primeiro-ministro, sublinha o jornal La Voix du Nord, que questiona em sua manchete: “A esquerda na frente: e agora?”.
Jean-Luc Mélenchon, companheiro de Lula
O líder da extrema-esquerda na França, Jean-Luc Mélenchon, destaca-se por ser um antissemita extremista, companheiro do Lula e simpatizante de ditadores.
Ganhou notoriedade nos últimos dias, depois que a coalizão formada por partidos de esquerda, elegeu o maior número de deputados, mas sem ocupar a maioria para comandar a Parlamento Vernáculo.
A NFP não existia no cenário político gaulês até o início do mês pretérito, quando o presidente Macron, dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições. A decisão se deu depois da vitória da direita na disputa pelas cadeiras do país no Parlamento da União Europeia.
Simpatizante dos ditadores venezuelano Hugo Chávez e cubano Fidel Castro, Mélenchon também possui posições controvérsias na política externa, com destaque para a guerra no Oriente Médio, na qual tem sido um possante crítico de Israel e pró-Hamas.
O LFI, principal partido da coligação Novidade Frente Popular, não condenou o Hamas porquê organização terrorista, mesmo posteriormente eventos de violência contra civis perto da Tira de Gaza.
Depois dos resultados eleitorais recentes, Mélenchon prometeu pressionar pelo reconhecimento de um Estado palestino, destacando a autonomia internacional que buscará compreender.
O líder visitou Lula em Curitiba enquanto ele esteve recluso. Durante essa visitante, Mélenchon expressou sua emoção e solidariedade, afirmando que recebeu “pujança” de Lula e condenou o que chamou de “processo político” contra ele. Mélenchon conheceu Lula ainda porquê sindicalista e, depois de sua prisão, destacou a força de caráter do portanto ex-presidente brasílico.
Sobretudo, se faz necessário sobresair o desabafo do rabino, Moshe Sebbag, da Grande Sinagoga de Paris:
– Não há porvir para os judeus na França.
Em suma, a França se afastou de seus valores judaico-cristão, e está pagando muito dispendioso por isso…
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Lawrence Maximus é investigador político, comentador internacional de Israel e Oriente Médio, professor e noticiarista. Rabino em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. |
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