O X publicou uma mensagem para explicar por que sua plataforma voltou a permanecer conseguível no Brasil nesta quarta-feira, 18, depois o ministro do Supremo Tribunal Federalista (ATF) Alexandre de Moraes instituir sua suspensão em 30 de agosto.
“Quando o X foi desligado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviço para a América Latina não estava mais conseguível para nossa equipe. Para continuar fornecendo serviço ideal para nossos usuários, mudamos de operadora de rede. Essa mudança resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros”, publicou a rede social do bilionário Elon Musk em seu perfil de assuntos governamentais globais.
A nota não é muito encorajadora para os brasileiros que mataram as saudades do X depois 19 dias de bloqueio. “Embora esperemos que a plataforma fique inacessível novamente em breve, continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasiliano para que ela retorne o mais breve provável para o povo brasiliano”, finaliza a mensagem.
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Questão técnica
O X adotou uma tecnologia chamada proxy revirado, que redireciona o tráfico dos usuários para os servidores da Cloudflare, empresa responsável por proteger e otimizar o desempenho de diversos sites ao volta do mundo.
A Cloudflare funciona porquê uma espécie de “escudo”, protegendo o tráfico da rede social e impedindo que ele seja facilmente identificado e bloqueado. Outrossim, o sistema utilizado pela X facilita a adaptação a mudanças, tornando o bloqueio por meio de endereços DNS — um dos métodos mais comuns — um tanto fácil de ser contornado. Segundo especialistas, essa tecnologia oferece uma estrato suplementar de proteção, fazendo com que o serviço permaneça conseguível, mesmo com novas tentativas de restrição.
A decisão de transmigrar para a Cloudflare também reflete as adaptações que plataformas digitais estão tomando frente a desafios legais e técnicos em diferentes países. Recentemente, sites governamentais brasileiros, porquê o portal gov.br, também adotaram a mesma solução de segurança para se protegerem de ataques cibernéticos, o que demonstra o quão principal essa infraestrutura se tornou no envolvente do dedo.
Natividade/Créditos: O Opositor
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