Guilherme Mello também alertou que os efeitos econômicos precisam ser analisados com cautela; proposta é de autoria da deputada federalista Erika Hilton (PSOL)
O Ministério da Quinta divulgou recentemente um novo boletim macrofiscal que traz uma revisão otimista para o prolongamento da economia brasileira em 2023. A previsão agora é de um prolongamento de 3,3%, um aumento em relação às estimativas anteriores. Ou por outra, a inflação deve se manter em 4,4%, dentro da meta fiscal estabelecida pelo governo. Durante a apresentação do boletim, um dos temas discutidos foi a proposta de redução da jornada de trabalho, que sugere uma subtracção de 44 para 36 horas semanais. Essa proposta é de autoria da deputada federalista Erika Hilton (PSOL).
Guilherme Mello, secretário de Política Econômica, destacou a relevância de aumentar o tempo de folga para os trabalhadores, enfatizando os benefícios para a saúde mental, uma vez que a prevenção de problemas uma vez que impaciência e depressão. Melo ressaltou que a discussão sobre a redução da jornada de trabalho está mais relacionada ao bem-estar físico e mental dos trabalhadores do que a questões puramente econômicas. No entanto, ele também alertou que os efeitos econômicos de uma eventual mudança na graduação de trabalho precisam ser analisados com cautela. Embora ganhos de produtividade possam facilitar a implementação da proposta, eles não eliminam completamente os impactos econômicos.
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A proposta de redução da jornada de trabalho tem gerado preocupações entre empresários, que temem um aumento nos custos e possíveis consequências negativas para os trabalhadores. Guilherme Mello afirmou que prever os impactos econômicos de tal mudança é uma tarefa complexa, e que a evidência acadêmica disponível sobre o tema não é conclusiva. Ele alertou que qualquer certeza categórica sobre os efeitos da redução da jornada pode ser mais uma crença do que um traje comprovado. A proposta de emenda já reuniu as assinaturas necessárias e será analisada pela Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ).
Publicado por Luisa Cardoso