Acontece até esta sexta-feira (20) no Província Anhembi, em São Paulo, a 11ª edição da ExpoCatadores. O principal evento da masmorra de reciclagem no Brasil é organizado pela Associação Vernáculo dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) junto ao Movimento Vernáculo dos Catadores (MNCR) e a Unicatadores, e reúne representantes do governo federalista, de entidades públicas e privadas, além de quase 3 milénio trabalhadores do setor, a maioria das cooperativas.
Para Paulo Silva, mais divulgado porquê Paulão, assessor de marketing da Instauração Banco do Brasil, o evento é importante para provar e colocar em discussão os avanços no setor e, principalmente, as necessidades ainda existentes. A Instauração Banco do Brasil é patrocinadora da ExpoCatadores e possui projetos voltados aos trabalhadores da superfície.
“A gente já tem uma longa parceria junto aos catadores. Desde 2006, a gente lançou o primeiro programa chamado Cataforte, que foi para formalização desses trabalhadores. Na sequência, a gente teve também o Cataforte 2, que já foi preocupado com a logística e material para eles trabalharem, porquê caminhões, máquinas e tratores. Depois, tivemos também a publicação de Cataforte 3, que já era para fomentar e organizar a masmorra de valor, fazer toda a separação: quem é da masmorra de papelão e quem é da masmorra de vidro, por exemplo”, relembra.
“E, recentemente, depois de um longo tempo que a gente teve sem orçamento para esse escora, a gente volta agora com o novo Cataforte que é para a organização das redes das cooperativas. Portanto esse evento é importante para isso, para a gente substanciar essa parceria que a Instauração Banco do Brasil tem junto a essa categoria. Com essa vontade e missão de transformar vidas e realidades”, prossegue Paulão, que conversou com o jornal Medial do Brasil direto do evento nesta quinta-feira (19).
O evento começou na quarta-feira (18) e contou com a presença do ministro Márcio Macêdo, patrão da secretaria-geral da Presidência da República, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre presente em outras edições, Lula não pôde estar neste ano por motivos médicos. Macêdo anunciou na mesa de brecha do evento novos investimentos prometidos por meio do programa Cataforte. Juntos, governo federalista, bancos estatais e instauração vão destinar, ao todo, R$ 122,8 milhões para o setor. E novos investimentos estão previstos para 2025 por meio da Lei de Incentivo à Reciclagem.
Diante de grande dificuldade por secção da população em separar materiais recicláveis do restante do lixo geral, a influência do trabalho dos catadores é ainda mais evidente, ressalta o assessor de marketing da Instauração BB. Paulão lembra do lema usado pelos próprios catadores ao falar sobre o tópico.
“Os catadores de materiais recicláveis falam cá, entre eles: ‘Não existe coleta seletiva sem catador’. Primeiro ponto é a gente incluir o catador nessa masmorra da coleta seletiva. A gente tem que entender que a coleta seletiva não é somente em moradia. O catador tem que estar presente em todo esse processo. Por quê? Explicando, ensinando as coisas que funcionam, que não estão funcionando. O poder público, a gente, tem que fazer campanhas, ensinar, coisas mais educativas”, pontua.
“Por exemplo, tem coisas que poucas pessoas sabem. Acha todas as garrafas PET vão para o mesmo lugar e fazem a mesma reciclagem. Não, não podem. As PETs cor de rosa não podem se misturar com as PETs transparentes e verdes, azuis… E às vezes a gente – eu digo a gente, população – acha que está fazendo a coleta seletiva em moradia e não está tão seletiva assim. Por mais que a intenção seja essa, a gente infelizmente não está ajudando a masmorra e o catador lá no final. Portanto tem que ter essa atenção e também a gente precisa que valorizem. Porque os catadores sendo valorizados, a coleta seletiva ganha muito mais influência. Se transforma, melhora a quesito de vida deles, porque a gente vai aumentar ali o valor de todos esses materiais recicláveis”, explica.
A entrevista completa está disponível na edição desta quinta-feira (19) do Medial do Brasil, no ducto do Brasil de Vestuário no YouTube.
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Com superávit de US$ 1 trilhão e Resultado Interno Bruto (PIB) próximo de 5%, a China encerra 2024 com balanço positivo na economia. Mas o cenário também coloca desafios para o horizonte.
Guerra na Ucrânia
O conciliação que permite que o gás russo atravesse o território ucraniano para ser distribuído para a Europa termina no término do ano. Se não for renovado, isso pode impactar o fornecimento de gás para a União Europeia e para a própria Ucrânia.
O Medial do Brasil é uma produção do Brasil de Vestuário. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.
Edição: Martina Medina